Sensatez africana versus fundamentalismo ambiental brasileiro

O governo da República do Congo anunciou que precisa de um fundo do valor de US$ 2,6 bilhões para recuperar as florestas tropicais do país -- a segunda maior do mundo, atrás apenas da Amazônia, segundo as Nações Unidas. O plano do governo congolês é reflorestar e regularizar, nos próximos dez anos, a produção rural do país -- madeira, mel e óleo de palma, entre outros produtos -- de uma área do tamanho de 1 milhão de hectares. Para cumprir a meta, o Congo terá de buscar a colaboração de doadores e investidores para pagar a maior parte da conta. Como contrapartida, o governo do país entrará com R$ 684 milhões.

O governo do Congo anda na direção certa. Uma vez que o mundo de beneficia dos serviços prestados pelas florestas daquele país o governo do Congo busca recursos internacionais para custear a recuperação e o provimento dos serviços ambientais.

Já o governo brasileiro, premido pelo fundamentalismo ambiental, caminha na direção contrária. Através do Código Florestal vigente o Brasil joga todo o custo da recuperação e do provimento de serviços ambientais nas costas dos produtores rurais brasileiros. Nem o Estado brasileiro, nem as comunidades internacionais que usufruem dos benefícios de um meio ambiente preservado arcam com absolutamente nada.

Comentários

A DITADURA AMBIENTAL NUNCA É SACIADA E NO BRASIL, JÁ VIROU UMA MÁQUINA DESTRUTIVA.

ELA CONTINUA A EXPANDIR COMO CÂNCER EM NOSSAS TERRAS PRODUTIVAS, DEVORANDO MORROS, TOPOS DE MORRO, BEIRAS DE RIO, ETC.

AGORA, JÁ NÃO SATISFEITA EM CRIAR PARQUES "VERDES" EM ÁREAS DE VOCAÇÃO AGRÍCOLA, INVENTA UMA NOVA MODALIDADE PARA IMOBILIZAR DE UMA VEZ SUAS VÍTIMAS: A CRIAÇAO DE "CORREDORES ECOLÓGICOS".

VEJA: PIAUÍ, A NOVA FRONTEIRA AGRÍCOLA AMEAÇADA PELO FANATISMO DO DEMÔNIO VERDE.

http://www.youtube.com/watch?v=qj5edi7_fss
Luiz Prado disse…
Aaaaah, mais o governo do Congo é mais sério que o brasileiro.