O futuro da pecuária é a intensificação, o que, no contexto do meio rural brasileiro, significa produção em larga escala. O setor já está caminhando nessa direção, e enquanto a transição não estiver concluída, muita gente vai abandonar a atividade, com o consequente aumento do preço da carne.
É o que concluem dois especialistas consultados em reportagem da Folha de São Paulo. "Luciano Vacari, da Acrimat (Associação dos Criadores de Mato Grosso) diz que o pacote tecnológico existente é bom, mas que o produtor não tem renda para adquiri-lo."
"O resultado é uma estabilidade do consumo anual próximo de 34 quilos por pessoa nos últimos anos. A avaliação é de José Vicente Ferraz, diretor técnico da Informa Economics FNP, consultoria que faz um balanço anual do setor há 20 anos por meio da publicação Anualpec, especializada na pecuária.
Ferraz diz que o brasileiro não ficará sem carne, mas haverá um realinhamento no consumo, com crescimento do frango e, com menor intensidade, do suíno -que, apesar disso, não estarão isentos da alta dos custos, que passam o grande inimigo do setor."
As repercussões do crescimento do custo de produção da carne são muito claras. Ainda segundo Ferraz, as pastagens teriam perdido 7 milhões de hectares nos últimos dez anos para a agricultura e a silvicultura, e perderiam outros 13 milhões nos próximos dez anos. Leia mais na reportagem de Mauro Zafalon.
Folhapress |
É o que concluem dois especialistas consultados em reportagem da Folha de São Paulo. "Luciano Vacari, da Acrimat (Associação dos Criadores de Mato Grosso) diz que o pacote tecnológico existente é bom, mas que o produtor não tem renda para adquiri-lo."
"O resultado é uma estabilidade do consumo anual próximo de 34 quilos por pessoa nos últimos anos. A avaliação é de José Vicente Ferraz, diretor técnico da Informa Economics FNP, consultoria que faz um balanço anual do setor há 20 anos por meio da publicação Anualpec, especializada na pecuária.
Ferraz diz que o brasileiro não ficará sem carne, mas haverá um realinhamento no consumo, com crescimento do frango e, com menor intensidade, do suíno -que, apesar disso, não estarão isentos da alta dos custos, que passam o grande inimigo do setor."
As repercussões do crescimento do custo de produção da carne são muito claras. Ainda segundo Ferraz, as pastagens teriam perdido 7 milhões de hectares nos últimos dez anos para a agricultura e a silvicultura, e perderiam outros 13 milhões nos próximos dez anos. Leia mais na reportagem de Mauro Zafalon.
Comentários
Nessa região a pecuária está sendo substituída pela cultura do eucalipto. Assim não há necessidade de isolamento.
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