A ONG ambientalista Greenpeace e o movimento Extinction Rebellion foram incluídos em uma lista da rede de contraterrorismo britânica distribuído a pessoal médico e professores em ações de formação contra o extremismo. A informação é do tabloide The Guardian.
O documento, datado de Junho de 2019, é da Counter Terrorism Policing (CTP) e é usado no âmbito de um programa pensado para identificar pessoas em risco de se radicalizarem. Na lista de grupos identificados, o Greenpeace aparece ao lado de organizações de extrema-direita como a National Front e a National Action, que foi banida por violência terrorista.
Segundo o Guardian, a polícia britânica afirma que o guia não pretende retratar todos os grupos identificados como extremistas e portanto merecedores de denúncias. Justifica ainda que o documento serve para ajudar os professores, por exemplo, a identificar e perceber muitos dos símbolos e organizações com que se podem deparar.
Ao mesmo jornal, o diretor executivo da Greenpeace na Inglaterra, John Sauven, defende que “juntar defensores do meio ambiente e organizações terroristas no mesmo saco não vai ajudar a combater o terrorismo”. Elisa Allen, diretora da Peta, organização contra o uso de peles de animais, também visada no documento, caracteriza as inclusões como “perigosas e antidemocráticas”.
Com informações do The Guardian e imagem de Eveline de Bruin por Pixabay
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