Entidades tentam se unir para mudar a imagem internacional da pecuária brasileira

A Associação Brasileira de Criadores de Zebu (ABCZ) e a Associação Brasileira dos Exportadores de Carne (Abiec) participam da Anuga 2015, maior feira de bebidas e Alimentação do mundo, em Colônia, Alemanha. As entidades trabalham em parceria para reverter a imagem negativa que a pecuária brasileira tem no resto do mundo. Para Luiz Claudio Paranhos, presidente da ABCZ, é muito importante que os pecuaristas se unam para apresentar ao consumidor estrangeiro a realidade do setor. "Não somos desmatadores de florestas e eles precisam saber disso", diz ele.

Paranhos ainda ressalta que é importante mostrar para os países com potencial de compra as vantagens socioambientais que o Brasil tem. "Em nenhum outro país do mundo você consegue produzir de forma integrada ou consegue ter um rebanho tão grande a pasto".

Para o diretor da ABCZ Antonio Pitangui de Salvo, que também é presidente da Comissão de Pecuária de Corte da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), ações como esta podem ajudar o país a aumentar a sua participação no mercado de carnes mais nobres. "Somos um grande exportador, mas podemos agregar ainda mais valor ao nosso produto e alavancar a economia ainda mais".

A intensão da ABCZ é participar de outras feiras junto com a Abiec. Paranhos diz que a próxima parada deve ser a Ásia e o Oriente Médio.

Aviso aos navegantes: Esse trabalho de imagem precisa ser feito não apenas do exterior, mas também dentro do nosso próprio país e até mesmo junto às entindades de representação. A pecuária brasileira começa a ser vista como solução para o aquecimento global, seja através da implementação do novo Código Florestal, seja através da intensificação do uso da terra. Isso, sem mencionar o papel natural da produção de alimentos de geração de empregos, renda e divisas. Esse papel estratégico da nossa produção rural precisa ser capitalizado.

Conheço várias ações pontuais que tentam reverter essa imagem ruim do setor no âmbito governamental, privado e no terceiro setor, mas não vejo nada coordenado que seja capaz de produzir sinergia. Por outro lado, há um trabalho contínuo de cultivo da imagem ruim por parte de ONGs e outros ratos que aprenderam a retirar renda da imagem ruim.

Nós precisamos aprender rapidamente a lutar nessa guerra de informação e desinfomação.

Governo assume metas de redução de emissões de gases de efeito estufa, mas a conta deverá ser paga pelo produtor rural....

Posted by Código Florestal on Quarta, 30 de setembro de 2015

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