Produtores de soja condenam queimadas e desmatamento ilegal na Amazônia


A Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil) divulgou nota em que condena a ocorrência de queimadas na Amazônia em áreas de vegetação e de produção agrícola no norte do Brasil. No comunicado, a entidade classifica as ações como criminosas, defende o cumprimeioro do Código Florestal e afirma que os produtores rurais também são vítimas da situação, já que têm suas lavouras ameaçadas pelo fogo em áreas próximas.

“A entidade é contrária ao desmatamento ilegal e toda a forma de supressão de vegetação nativa que não esteja legalmente autorizada pela pela Lei 12.561/2012, que instituiu o Código Florestal”, reforça a entidade, destacando a recente publicação da chamada Carta de Palmas, em que os sojicultores reafirmam seu compromisso com a sustentabilidade na produção.


No comunicado, a Aprosoja Brasil destaca que o Código Florestal de 2012 é uma das legislações ambientais mais rigorosas do mundo. E acrescenta que, “para o bem do debate” sobre a sustentabilidade econômica, ambiental e social, é importante saber diferenciar o que é prática legal e ilegal, para que o produtor rural não seja criminalizado.

“Graças ao Código Florestal, nenhum país preserva tanto a sua vegetação nativa quanto o Brasil”, diz a nota, citando dados da Embrapa Territorial, segundo os quais a área conservada de vegetação no Brasil corresponde a 66,3% do território nacional. A Aprosoja Brasil acrescenta ainda que, do total preservado, 25% estão dentros das propriedades rurais.

A entidade que reúne os produtores de soja do Brasil afirma que a produção brasileira da oleaginosa é a “mais sustentável do mundo” e tem papel relevante para a sustentabilidade econômica e social do país. Lembra que são gerados 15 milhões de empregos diretos e indiretos na cadeia produtiva e uma movimentação de US$ 70 bilhões por ano.

“A soja teve papel relevante na transformação do Brasil de país importador de alimentos para o maior exportador mundial, graças ao emprego da tecnologia e da harmonia entre produtores e o meio ambiente”, afirma a Aprosoja Brasil.

Imagem Aprosoja

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