Frigoríficos aqui, florestas lá: Tyson fará avaliação de desmatamento


A processadora americana Tyson Foods deve realizar uma avaliação de risco de desmatamento em toda a sua cadeia de suprimentos global.

É uma parceria com a Proforest, uma organização independente focada na sustentabilidade nos setores florestal e agrícola e na implementação de práticas de fornecimento responsável, para ajudar a identificar se há risco nas origens de fornecimento da empresa, com foco em produtos como gado, óleo de palma, soja, madeira, celulose e papel. A nova avaliação de risco foi feita por trás de empreendimentos recentes em novos mercados pela Tyson Foods.

Em 2017, a Tyson Foods estabeleceu uma parceria com uma organização não governamental com foco ambiental para conduzir uma avaliação de risco de fornecimento sustentável, que classificou o risco de desmatamento da empresa como mínimo a baixo.

Desde então, a empresa expandiu sua presença internacional de dois países para nove, com a aquisição da Keystone Foods e outros negócios de aves na Tailândia e na Europa. Dada a presença expandida da empresa, a cadeia de suprimentos será reavaliada para identificar e classificar riscos potenciais.

Os resultados informarão o desenvolvimento de uma Política de Proteção Florestal da Tyson Foods em 2020. Espera-se também que a avaliação informe, se necessário, a implementação de ações para mitigar ou eliminar os riscos de desmatamento identificados.

“Estamos comprometidos em alimentar o mundo de maneira sustentável. Como parte disso, devemos operar com um alto grau de certeza sobre o fornecimento em nossas cadeias de suprimentos em todo o mundo ”, disse John R. Tyson, diretor de sustentabilidade da Tyson Foods. “Esperamos trabalhar com o Proforest para entender melhor os riscos potenciais e fazer nossa parte nessa questão complicada”.

Para realizar o processo, a Proforest fará parceria com a Global Canopy, uma ONG ambiental internacional, e utilizará o Trase, uma plataforma de mapeamento da cadeia de suprimentos publicamente disponível, desenvolvida pelo Stockholm Environment Institute e pela Global Canopy. A plataforma Trase é uma das instituições internacionais que tiveram acesso aos dados das Guias de Trânsito Animal (GTA) brasileiras.

Fonte: GlobalMeatNews.com, traduzida pela Equipe BeefPoint e adaptada pelo blog.

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