Frenchman's Bend era uma área de terra de rios de leito fértil estendendo-se a trinta quilômetros ao sudoeste de jefferson. Montanhosa e remota, definida mas ainda assim sem fronteiras, encravada entre dois condados, a nenhum deles pertencendo, fora a propriedade original e lugar de uma formidável plantação antes de Guerra Civil, cujas ruínas ainda eram conhecidas como a casa do Velho Francês, embora os limites originais agora só existissem em velhos e amarelados registros no tribunal do condado de Jefferson, e até mesmo alguns campos férteis há muito tinham de novo se convertido na selva da cana e ciprestes da qual seu primeiro senhor os fizera surgir.
Esse é o primeiro parágrafo do livro O Povoado, de William Faulkner. Uma bela descrição de um várzea agricultada no início da civilização norte americana. Não era, como ainda não é, crime naquelas paragens.
Acabei de comprar. Gosto dos livros de Faulkner, assim como gosto dos livros de Cormac McCarthy e John Steinbeck. A capa da edição brasileira de Cidades da Planície, de McCarthy, foi o pano de fundo do meu celular por anos. São livros que descrevem com riqueza de detalhes a forma como a fronteira da civilização caminhou sobre o nada nos Estados Unidos séculos atrás e como, logo em seguida, aquele mundo agrícola, rural e rude foi engolido pelo mundo urbano. A civilização, enfim.
De certa maneira são livros que romanceiam a minha própria história.
Já transcrevi aqui no blog um trecho de Blood Meridian, de Cormac McCarthy, onde o autor descreve uma caçada de búfalos no oeste norteamericano. Relembre: Foi assim que eles enriqueceram.
Faulkner ganhou o prêmio Nobel de literatura em 1949 e dois Pulitzer, em 1955 e 1962, ano em que Steinbeck levou o Nobel. McCarthy é dono do Pulitzer de 2007 e escreveu também No Country for Old Men, Todos os Belos Cavalos e A Estrada, os três adaptados para o cinema.
Ando meio nostálgico dos tempos em que era vagabundo e tinha tempo para ler essas coisas.
Em tempo, se você é nacionalista e não gosta de livro gringo, pode encontrar sentimento semelhante em Grande Sertão: Veredas ou O Tempo e o Vento.
Esse é o primeiro parágrafo do livro O Povoado, de William Faulkner. Uma bela descrição de um várzea agricultada no início da civilização norte americana. Não era, como ainda não é, crime naquelas paragens.
Acabei de comprar. Gosto dos livros de Faulkner, assim como gosto dos livros de Cormac McCarthy e John Steinbeck. A capa da edição brasileira de Cidades da Planície, de McCarthy, foi o pano de fundo do meu celular por anos. São livros que descrevem com riqueza de detalhes a forma como a fronteira da civilização caminhou sobre o nada nos Estados Unidos séculos atrás e como, logo em seguida, aquele mundo agrícola, rural e rude foi engolido pelo mundo urbano. A civilização, enfim.
De certa maneira são livros que romanceiam a minha própria história.
Já transcrevi aqui no blog um trecho de Blood Meridian, de Cormac McCarthy, onde o autor descreve uma caçada de búfalos no oeste norteamericano. Relembre: Foi assim que eles enriqueceram.
Faulkner ganhou o prêmio Nobel de literatura em 1949 e dois Pulitzer, em 1955 e 1962, ano em que Steinbeck levou o Nobel. McCarthy é dono do Pulitzer de 2007 e escreveu também No Country for Old Men, Todos os Belos Cavalos e A Estrada, os três adaptados para o cinema.
Ando meio nostálgico dos tempos em que era vagabundo e tinha tempo para ler essas coisas.
Em tempo, se você é nacionalista e não gosta de livro gringo, pode encontrar sentimento semelhante em Grande Sertão: Veredas ou O Tempo e o Vento.
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