Os números já são conhecidos, mas ganharam novos contornos. De acordo com a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), a produção global de alimentos terá que crescer 70% até 2050 em relação a 2009, a fim de atender a uma população estimada entre nove e dez bilhões de pessoas, dois bi acima da registrada no ano passado.
O crescimento populacional, especialmente nos países emergentes, aliado à elevação da renda puxará a demanda por alimentos, energia e fibras. Todavia, restrições na disponibilidade de terras pode limitar a produção.
A saída, disseram especialistas nesta terça-feira (25), em evento, em São Paulo (SP), é uma sequência de saltos tecnológicos que impulsione a produtividade agropecuária mundial. Ou seja, os produtores terão que fazer mais com menos, num momento em que, apesar dos preços valorizados, veem suas margens serem pressionadas pelos custos. “A demanda não é opção, ela já está aí”, afirmou o presidente da Bunge no Brasil, Pedro Parente, um dos palestrantes do Global Agribusiness Forum, que vai até esta quarta-feira (26) na capital paulista.
De acordo o ministro conselheiro para assuntos da agricultura da embaixada norte-americana no Brasil e representante do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (Usda, na sigla em inglês), Robert Holf, os preços dos grãos, das carnes e do petróleo vão subir e, em razão, da demanda aquecida se manterão valorizados por um bom tempo.
Diante deste cenário, ressaltou o presidente da DuPont no Brasil, Ricardo Vellutini, o Brasil terá que dobrar sua produção agropecuária nos próximos 20 anos. “É um pedido da FAO”, disse. Segundo o presidente do Conselho de Administração da J&F, Henrique Meirelles, uma questão relevante no que diz respeito ao equilíbrio entre produção e meio ambiente é de que haverá aumento de demanda justamente por produtos que exigem mais insumos para serem fabricados, como, por exemplo, as proteínas.
O problema é que a demanda vem crescendo acima da produtividade mundial, assinalou o presidente da Syngenta na América Latina, Antônio Carlos Guimarães. Segundo ele, nos últimos anos a demanda mundial por alimentos vem registrando anualmente um aumento de 1,9%, enquanto que o crescimento da produtividade vem recuando. Nos últimos 20 anos, até 2011, a produtividade avançou 1,3% ao ano, e no intervalo dos últimos sete anos cresceu menos ainda, cerca de 1,1%.
O desafio, destacou, é que para atender a demanda de maneira satisfatória, a produtividade agropecuária mundial precisa de um crescimento anual de no mínimo 1,6% daqui para frente. Na avaliação de Guimarães, pressionada por escassez de terras, mudanças climáticas, recursos naturais limitados, legislações apertadas, a produção agropecuária só tem uma saída: investir maciçamente em tecnologia. “E isso inclui, certamente, a biotecnologia”, enfatizou Holf. “Não há outro caminho a não ser investir em inovação e tecnologia”, endossou o presidente do Grupo JBS, Wesley Batista.
Em tempo, enquanto grandes doutos debatem esse assuntos nos grande fóruns o brasil discute de arrancará 20 ou 15 metros de agricultura consolidada em margens de rios. O mundo preocupado com restrições na oferta de alimentos e os ambientalistas no Brasil, que tem mais de 60% do seu território preservado, forçam uma discussão sobre quanto de área agrícola devemos destruir para destruir mais mato.
O crescimento populacional, especialmente nos países emergentes, aliado à elevação da renda puxará a demanda por alimentos, energia e fibras. Todavia, restrições na disponibilidade de terras pode limitar a produção.
A saída, disseram especialistas nesta terça-feira (25), em evento, em São Paulo (SP), é uma sequência de saltos tecnológicos que impulsione a produtividade agropecuária mundial. Ou seja, os produtores terão que fazer mais com menos, num momento em que, apesar dos preços valorizados, veem suas margens serem pressionadas pelos custos. “A demanda não é opção, ela já está aí”, afirmou o presidente da Bunge no Brasil, Pedro Parente, um dos palestrantes do Global Agribusiness Forum, que vai até esta quarta-feira (26) na capital paulista.
De acordo o ministro conselheiro para assuntos da agricultura da embaixada norte-americana no Brasil e representante do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (Usda, na sigla em inglês), Robert Holf, os preços dos grãos, das carnes e do petróleo vão subir e, em razão, da demanda aquecida se manterão valorizados por um bom tempo.
Diante deste cenário, ressaltou o presidente da DuPont no Brasil, Ricardo Vellutini, o Brasil terá que dobrar sua produção agropecuária nos próximos 20 anos. “É um pedido da FAO”, disse. Segundo o presidente do Conselho de Administração da J&F, Henrique Meirelles, uma questão relevante no que diz respeito ao equilíbrio entre produção e meio ambiente é de que haverá aumento de demanda justamente por produtos que exigem mais insumos para serem fabricados, como, por exemplo, as proteínas.
O problema é que a demanda vem crescendo acima da produtividade mundial, assinalou o presidente da Syngenta na América Latina, Antônio Carlos Guimarães. Segundo ele, nos últimos anos a demanda mundial por alimentos vem registrando anualmente um aumento de 1,9%, enquanto que o crescimento da produtividade vem recuando. Nos últimos 20 anos, até 2011, a produtividade avançou 1,3% ao ano, e no intervalo dos últimos sete anos cresceu menos ainda, cerca de 1,1%.
O desafio, destacou, é que para atender a demanda de maneira satisfatória, a produtividade agropecuária mundial precisa de um crescimento anual de no mínimo 1,6% daqui para frente. Na avaliação de Guimarães, pressionada por escassez de terras, mudanças climáticas, recursos naturais limitados, legislações apertadas, a produção agropecuária só tem uma saída: investir maciçamente em tecnologia. “E isso inclui, certamente, a biotecnologia”, enfatizou Holf. “Não há outro caminho a não ser investir em inovação e tecnologia”, endossou o presidente do Grupo JBS, Wesley Batista.
Em tempo, enquanto grandes doutos debatem esse assuntos nos grande fóruns o brasil discute de arrancará 20 ou 15 metros de agricultura consolidada em margens de rios. O mundo preocupado com restrições na oferta de alimentos e os ambientalistas no Brasil, que tem mais de 60% do seu território preservado, forçam uma discussão sobre quanto de área agrícola devemos destruir para destruir mais mato.
Comentários
do shopping, outra maneira é daqui um ano fazerem um novo código florestal tirando a reserva legal e reduzindo as apps. porque senão não da para produzir.
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