Agentes do setor elétrico se preparam para entrar na Justiça contra o Cadastro Ambiental Rural (CAR). Na próxima quinta-feira, dia 5, acaba o prazo para que os empreendimentos incluam seus dados no Cadastro. "É uma situação absurda, que certamente vai resultar em judicialização", diz o presidente do Fórum de Meio Ambiente do Setor Elétrico (Fmase), Enio Fonseca. "O cadastro tem limitações operacionais para lançamento de dados. Demonstramos isso ao governo, mas não fomos ouvidos", completa.
O receio do setor elétrico é que, ao ficar de fora do CAR, sofra impedimentos como tomada de financiamento em bancos públicos. Uma das exigências do cadastro, por exemplo, é estabelecer planos de recuperação ambiental para propriedades em desacordo com o código floresta. "Acontece que nós já temos nossas condicionantes ambientais, é um modelo completamente diferente", argumenta Enio.
O Ministério do Meio Ambiente continua empacado. Diz que não vai se mobilizar para adiar o prazo de cadastro. A eventual mudança de data dependeria da publicação imediata de uma medida provisória pelo Palácio do Planalto que já foi negada pela Presidente Dilma (por interferência do MMA) à Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag).
Nas contas do fórum do setor elétrico, a menos de dois dias para o esgotamento do prazo, pelo menos 4 mil empreendimentos de geração de energia teriam de serem incluídos no CAR, além de subestações de energia e plantas de transmissão. "Está havendo uma corrida hoje para preencher isso, ainda que precariamente. Acredito que metade do setor venha a fazer o cadastro, mas uma outra metade, não", disse Enio Fonseca.
O receio do setor elétrico é que, ao ficar de fora do CAR, sofra impedimentos como tomada de financiamento em bancos públicos. Uma das exigências do cadastro, por exemplo, é estabelecer planos de recuperação ambiental para propriedades em desacordo com o código floresta. "Acontece que nós já temos nossas condicionantes ambientais, é um modelo completamente diferente", argumenta Enio.
O Ministério do Meio Ambiente continua empacado. Diz que não vai se mobilizar para adiar o prazo de cadastro. A eventual mudança de data dependeria da publicação imediata de uma medida provisória pelo Palácio do Planalto que já foi negada pela Presidente Dilma (por interferência do MMA) à Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag).
Nas contas do fórum do setor elétrico, a menos de dois dias para o esgotamento do prazo, pelo menos 4 mil empreendimentos de geração de energia teriam de serem incluídos no CAR, além de subestações de energia e plantas de transmissão. "Está havendo uma corrida hoje para preencher isso, ainda que precariamente. Acredito que metade do setor venha a fazer o cadastro, mas uma outra metade, não", disse Enio Fonseca.
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