O prazo para realização do Cadastro Ambiental Rural (CAR) por todos os proprietários de terra no Brasil termina nesta quintafeira, 5, deixando fora milhares de pequenos imoveis rurais. Segundo levantamento feito pela pela ONG ambientalsita SOS Mata Atlântica, o prazo do CAR precisa ser prorrogado e uma ampla frente de apoio a inclusão dos pequenos imóveis no cadastro.
"Conclui-se que a quase totalidade dos Estados com Mata Atlântica não atingirá a meta de 100% do CAR até o prazo legal, e por isso deve se configurar uma forte frente estadual pró-adiamento", diz o relatório que alerta ainda para a necessidade de "uma estratégia de intensificação da mobilização social e uma atuação política para que o mesmo se estenda no máximo até maio de 2017".
De acordo com o levantamento da SOS Mata Atlântica feito até março, os Estados do Nordeste estavam entre os mais deficientes. Nenhum deles passou de 40% de imóveis cadastrados, sendo que Alagoas e Pernambuco estão na pior situação, respectivamente com 18,03% e 19,28%. No outro extremo do País, Rio Grande de Sul vinha na terceira pior posição, com apenas 19,29% dos imóveis cadastrados.
Nesses Estados há uma alta concentração de pequenas propriedades, lembra Mario Mantovani, dono da ONG. “Os grandes correram para fazer o CAR, por isso em termos de área, há uma adesão para o País de mais de 70%, mas é preciso que todos os proprietários estejam de acordo. É isso que vai garantir a conservação, mas para eles têm sido mais difícil”, relata.
Para quem não se lembra, a ONG ambientalista SOS Mata Atlântica e seu proprietário de fato (embora não de direito) foram ferrenhos lutadores CONTRA a reforma do Código Florestal.
"Conclui-se que a quase totalidade dos Estados com Mata Atlântica não atingirá a meta de 100% do CAR até o prazo legal, e por isso deve se configurar uma forte frente estadual pró-adiamento", diz o relatório que alerta ainda para a necessidade de "uma estratégia de intensificação da mobilização social e uma atuação política para que o mesmo se estenda no máximo até maio de 2017".
De acordo com o levantamento da SOS Mata Atlântica feito até março, os Estados do Nordeste estavam entre os mais deficientes. Nenhum deles passou de 40% de imóveis cadastrados, sendo que Alagoas e Pernambuco estão na pior situação, respectivamente com 18,03% e 19,28%. No outro extremo do País, Rio Grande de Sul vinha na terceira pior posição, com apenas 19,29% dos imóveis cadastrados.
Nesses Estados há uma alta concentração de pequenas propriedades, lembra Mario Mantovani, dono da ONG. “Os grandes correram para fazer o CAR, por isso em termos de área, há uma adesão para o País de mais de 70%, mas é preciso que todos os proprietários estejam de acordo. É isso que vai garantir a conservação, mas para eles têm sido mais difícil”, relata.
Para quem não se lembra, a ONG ambientalista SOS Mata Atlântica e seu proprietário de fato (embora não de direito) foram ferrenhos lutadores CONTRA a reforma do Código Florestal.
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