A França convocou uma reunião de emergência dos países do G20 para meados de outubro para discutir uma ação coordenada para limitar a volatilidade nos mercados de grãos, segundo um comunicado do governo.
A França, que preside o comitê de grãos do G20 desde o início do ano passado, tem juntamente com a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) proposto um encontro para um Fórum de Rápida Resposta em nível ministerial. Segundo a FAO, os preços dos alimentos subiram 6% em julho ficando 17% mais elevado que no ano anterior, em grande parte influenciado pelos grãos.
A seca durante o verão do Hemisfério Norte danificou lavouras de vários países, impulsionando os preços internacionais de grãos e oleaginosas. Nos Estados Unidos, os prejuízos causados pela estiagem elevaram o milho e a soja a máximas recordes na Bolsa de Chicago (CBOT). Isso despertou temores de que o mundo poderá ver uma repetição da crise alimentar de 2007/2008.
O comunicado sobre a reunião do G-20 foi divulgado depois que o presidente da França, François Hollande, se encontrou com o diretor da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), José Graziano da Silva, para discutir questões de segurança alimentar.
O mundo teme a repetição da crise de preços de 2008 quanto preço de alimentos básicos com arroz, milho e trigo alcançaram recordes históricos. A crise de 2008 gerou aumento nas taxas de inflação em todo o mundo, piora da crise econômica mundial, aumento dos índices de fome, subnutrição, miséria e gerou conflitos sociais, especialmentes em países subdesenvolvidos.
Em tempo, enquanto o mundo discute como se livrar de uma crise global de alimentos, no Brasil, o ambientalismo fundamentalista e seus ongueiros ecotalibãs continuam sua jihad contra a agricultura brasileira. É o movimento dos sem noção.
Comentários
Se a seca nos EUA fosse devido à falta de florestas, ela ocorreria todos os anos e não só de vez em quando.
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