Marco Maia: “Eu, se fosse a presidente, deixaria do jeito que está" |
“Eu, se fosse a presidente, deixaria do jeito que está. O que têm uns metros a mais ou a menos na recuperação das margens dos rios? Para que ficar fazendo onda, mantendo o assunto na pauta, quando ele pode ser resolvido agora de uma vez por todas?”, disse Marco Maia.
Segundo ele, o texto aprovado é fruto do consenso possível e não representou derrota para nenhuma das partes envolvidas. “Cada um abriu mão de suas convicções e isso nos permitiu votar uma matéria importante”, disse. “Entendo que a votação não representou perdas nem para oposição, nem para os agricultores e muito menos para o governo”, avaliou Maia.
Já o cão-de-fila das ONGs na Câmara, o deputado Sarneyzinho, que poderia ter derrubado o texto na Comissão Mista quando a aprovação dependia da unanimidade e ele não compareceu à reunião, listou os pontos que espera ver vetados por Dilma. "O que saiu daqui é muito ruim: diminui a área de 20 para 15 metros na faixa de compensação nas margens de rios, reduz de 30 para 20 metros as faixas de recomposição nos demais casos e joga para os estados o programa de recuperação. Tudo isso é muito ruim e nós não vamos aceitar", afirmou Sareneyzinho.
Sarneyzinho instigou as ONGs e os ecotalibãs da urbe a repetir a campanha "Veta Dilma", usada para pressionar a presidente a vetar o novo Código Florestal entre abril e maio e que deu com os burros e as pitangas n'água.
Com informações da Agência Câmara adaptadas ao ph característico deste blog. A foto é de Valter Campanato, da Agência Brasil.
Comentários
GOSTEI DA ATITUDE DELE. BEM SENSATA.
Parabéns ao Marco Maia.
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