O Programa Prosavana é financiado pelos governos do Brasil e do Japão para desenvolver a agricultura comercial na região do corredor de Nacala, no norte de Moçambique. A Agência Brasileira de Cooperação é que lidera o projeto pelo lado brasileiro, e a fase de planejamento está sendo operacionalizada, em seu componente técnico, pelo Centro de Agronegócio da FGV.
O vídeo abaixo traz uma reportagem da TV moçambicana sobre o assunto. É interessante pensar: o que leva o governo brasileiro a investir no desenvolvimento agrícola de um país tão distante? Simples altruísmo? Interesse de garantir espaço para a expansão de grandes grupos agropecuários nacionais? Aumento da influência da diplomacia brasileira sobre a África?
O projeto está envolvido em sérias polêmicas em Moçambique, principalmente pela questão da propriedade da terra. O local onde será implementado o projeto já possui agricultura e há temores de que a produção tradicional será expulsa pela agropecuária comercial. Esta reportagem, por exemplo, traz algumas dessas preocupações. No entanto, as minutas do plano diretor do projeto indicam exatamente o contrário: que se está pensando o desenvolvimento agrícola da região de forma a respeitar as características ecológicas e sociais da região, desenvolvendo a agricultura familiar onde apropriado, as atividades florestais onde apropriado, etc.
O vídeo abaixo traz uma reportagem da TV moçambicana sobre o assunto. É interessante pensar: o que leva o governo brasileiro a investir no desenvolvimento agrícola de um país tão distante? Simples altruísmo? Interesse de garantir espaço para a expansão de grandes grupos agropecuários nacionais? Aumento da influência da diplomacia brasileira sobre a África?
O projeto está envolvido em sérias polêmicas em Moçambique, principalmente pela questão da propriedade da terra. O local onde será implementado o projeto já possui agricultura e há temores de que a produção tradicional será expulsa pela agropecuária comercial. Esta reportagem, por exemplo, traz algumas dessas preocupações. No entanto, as minutas do plano diretor do projeto indicam exatamente o contrário: que se está pensando o desenvolvimento agrícola da região de forma a respeitar as características ecológicas e sociais da região, desenvolvendo a agricultura familiar onde apropriado, as atividades florestais onde apropriado, etc.
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