Matéria do Portal Sou Agro
Por Ronaldo Luiz
A expansão da soja pelo interior do País vem contribuindo para o desenvolvimento socioeconômico das regiões produtoras, fazendo com que o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) das cidades que produzem o grão se situe entre os mais elevados do País.
Em 1970, o Brasil produzia apenas dois milhões de toneladas de soja. Na temporada atual 2012/13, a colheita superou 80 milhões de toneladas, que foram cultivadas numa área plantada que se mostrou constante nos últimos 40 anos. Ou seja, os ganhos foram de produtividade, impulsionados, especialmente, pela profissionalização dos produtores e pela incorporação de tecnologias, como a biotecnologia.
Este recorte dos benefícios da soja para o País consta de estudo, elaborado pelo economista da MB Associados, José Carlos Mendonça de Barros, divulgado nesta semana [terça-feira, 11], em São Paulo (SP), durante o seminário “Caminhos da Soja no Brasil”, realizado pelo jornal “Valor Econômico”.
Segundo o relatório, o crescimento da produção de soja permitiu uma variação expressiva no IDH entre 1990 e 2000.
De acordo com o estudo, no ano 2000, municípios – dos Estados do MT, RS, BA e PR – com soja detinham IDH médio de 0,752 ao passo que as cidades que não tinham a soja como setor econômico relevante apresentaram IDH médio de 0,678. O IDH é tanto melhor quanto mais próximo de 1 ele for.
“A soja foi o motor econômico das novas fronteiras agrícolas. Sua expansão possibilitou expressiva melhoria socioeconômica em regiões historicamente com baixos níveis de renda”, assinala o relatório.
Segundo Mendonça de Barros, a amplitude que alcança a cadeia produtiva da soja acaba por envolver um contingente significativo de trabalhadores no segmento e nas conexões com outros setores da economia.
A geração de renda e emprego, ressaltou o economista, proporcionada direta ou indiretamente pela soja, contribuiu para diminuir desigualdades. “O benefício da soja não é só econômico, mas também na qualidade de vida. Isso torna democrática a evolução da cultura pelo País”, declarou.
***
No campo da pesquisa científica mais rigorosa, há também evidência de que a soja está positivamente relacionada com desenvolvimento. Ver artigo (em inglês) de Eustáquio Reis (economista do IPEA), Diana Weinhold (professora, LSE), entre outros.
Por Ronaldo Luiz
A expansão da soja pelo interior do País vem contribuindo para o desenvolvimento socioeconômico das regiões produtoras, fazendo com que o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) das cidades que produzem o grão se situe entre os mais elevados do País.
Em 1970, o Brasil produzia apenas dois milhões de toneladas de soja. Na temporada atual 2012/13, a colheita superou 80 milhões de toneladas, que foram cultivadas numa área plantada que se mostrou constante nos últimos 40 anos. Ou seja, os ganhos foram de produtividade, impulsionados, especialmente, pela profissionalização dos produtores e pela incorporação de tecnologias, como a biotecnologia.
Este recorte dos benefícios da soja para o País consta de estudo, elaborado pelo economista da MB Associados, José Carlos Mendonça de Barros, divulgado nesta semana [terça-feira, 11], em São Paulo (SP), durante o seminário “Caminhos da Soja no Brasil”, realizado pelo jornal “Valor Econômico”.
Segundo o relatório, o crescimento da produção de soja permitiu uma variação expressiva no IDH entre 1990 e 2000.
De acordo com o estudo, no ano 2000, municípios – dos Estados do MT, RS, BA e PR – com soja detinham IDH médio de 0,752 ao passo que as cidades que não tinham a soja como setor econômico relevante apresentaram IDH médio de 0,678. O IDH é tanto melhor quanto mais próximo de 1 ele for.
“A soja foi o motor econômico das novas fronteiras agrícolas. Sua expansão possibilitou expressiva melhoria socioeconômica em regiões historicamente com baixos níveis de renda”, assinala o relatório.
Segundo Mendonça de Barros, a amplitude que alcança a cadeia produtiva da soja acaba por envolver um contingente significativo de trabalhadores no segmento e nas conexões com outros setores da economia.
A geração de renda e emprego, ressaltou o economista, proporcionada direta ou indiretamente pela soja, contribuiu para diminuir desigualdades. “O benefício da soja não é só econômico, mas também na qualidade de vida. Isso torna democrática a evolução da cultura pelo País”, declarou.
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No campo da pesquisa científica mais rigorosa, há também evidência de que a soja está positivamente relacionada com desenvolvimento. Ver artigo (em inglês) de Eustáquio Reis (economista do IPEA), Diana Weinhold (professora, LSE), entre outros.
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