Produtividade agrícola no Brasil cresce acima na média mundial, diz OCDE

Jihadistas da guerra das ONGs contra
a agricultura brasileira em protesto em
frente ao Ministério do Temer
Foto: Agrência Brasil
O Brasil apresenta índices de crescimento da produtividade agrícola acima da média mundial, segundo estudo da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) de 2011.

O movimento é contrário ao verificado no resto do mundo, especialmente entre os países desenvolvidos que apresentam decréscimo nas taxas de produtividade. Enquanto países como França, Inglaterra e Estados Unidos, de onde vem boa parte do dinheiro das ONGs, crescem abaixo da média histórica de 1,48% ao ano, verificada no período que compreende os anos de 1961 e 2007, o crescimento anual da produtividade do Brasil é de 3,6% ao ano.

Pelo menos três fatores contribuem para esses resultados, na avaliação do coordenador geral de Planejamento Estratégico do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), José Garcia Gasques. O avanço na área da pesquisa, liderado pelos cientistas da Embrapa, é considerado preponderante no aumento da produtividade da agricultura brasileira. Aliado a isso, o aumento das exportações também contribuiu, assim como a variação positiva dos preços internos e ampliação do crédito rural.

Resultados ainda preliminares sobre as projeções mostram que, até 2022, a produção de grãos deverá aumentar 22%. A soja é a cultura que vai puxar esse crescimento, com média de 2,3% ao ano, seguida do trigo (1,9%) e do milho (1,8%). O segmento de carnes também terá desempenho positivo, com incremento na produção de 40% nos próximos 10 anos. A carne de frango deverá liderar o ranking com estimativa de crescimento de 4,2% ao ano, seguida da carne bovina e suína, com 2% ao ano, cada segmento. “Esses dados são importantes porque exigem um conjunto de ações e medidas que o governo deverá adotar para que as projeções se concretizem, especialmente no aprimoramento da política agrícola e no direcionamento dos instrumentos para a concessão de crédito”, salienta.

O técnico destaca também o fato de o crescimento da produtividade agrícola ocorrer sem a ampliação, nas mesmas proporções, da área cultivada, dispensando a incorporação de mais terra ao processo e reforçando a importância do incentivo à inovação e pesquisa que o Mapa vem dando à área.

Em tempo, oa fundamentalistas de meio ambiente fazem vistas grossas para esses ganhos de produtividade da agricultura brasileira. Para eles, agricultor é ruralista e ruralista é do mal, não tem aspecto positivo. A abordagem maniqueísta das ONGs, em bora descolada da realidade, ajuda a manter o brasileiro urbano sob controle do lobby verde.

Se ficar claro para a sociedade brasileira que a agricultura nacional não é mais feita pelos oligarcas escravocratas do século XVII o mito do desmatamento cai por terra e as ONGs perderão força política. Por isso eles escondem essas nuances.

Seria bom também se o MAPA incluísse nos cenários futuros a destruição de áreas agrícolas impostas pelos biodesagradáveis através do Código Florestal. Mas, desde a saída de Stephanes do MAPA, não há por lá quem tenha brios para isso.

Este post foi elaborado com informações do Ministério do Temer (que deveria ser da agricultura, mas não é)

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