Apesar dos bons preços pagos ao produtor, a pecuária brasileira está ameaçada. Os ambientalistas americanos e europeus que mandam e desmandam no Brasil estão trabalhando nisso.
ONGs vêm trabalhando para criar a percepção no mercado financeiro de que as ações dos frigoríficos brasileiros expostos à Amazônia são de alto risco.
Não importa se JBS, Marfrig ou qualquer outro tenham assumido compromissos de monitorar seus fornecedores e tenham uma exposição baixíssima a atividades ilegais. O que as ONGs querem é emplacar, no mercado financeiro, a narrativa de que tudo o que sai da Amazônia é sujo, horrível, insustentável.
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Isso está funcionando. Cada vez mais surgem alertas de que as altas finanças querem que as empresas lidem com os “riscos socioambientais” relacionados à cadeia de fornecimentos especificamente da Amazônia.
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Na sequência, as ONGs precisam fazer com que os donos do dinheiro - fundos de investimento, bancos, fundos soberanos, fundos de pensão - fiquem com medo de perder dinheiro e ameacem retirá-lo das empresas expostas ao tal risco socioambiental. Se algum financista atrevido não coopera, é muito simples: esse financista é adicionado à lista dos inimigos da Amazônia.
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Agora é que vem a parte interessante, a terceira etapa. Para ficar bem com os financistas, os frigoríficos brasileiros só precisarão aceitar um sistema de monitoramento da cadeia de pecuária. E quem tem esse sistema?
Isso mesmo: As ONGs.
Já escrevi isso aqui em anos passados. As ONGs funcionam mais ou menos como a máfia nos EUA e as milícias no Brasil. Eles enviam umas pessoas para quebrar ou ameaçar seu estabelecimento comercial. Depois enviam outras pessoas para protegê-lo mediante um pagamento regular. Eles criam o problema e depois oferecem a solução já previamente construída.
Imagem de John Hain por Pixabay
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