Na terra da Marina tudo pode

Nesta quarta-feira, 1 de setembro, começou a operar no Acre a primeira usina de álcool e açúcar não perseguida por ONGs e ambientalistas. A usina Álcool Verde iniciou seu processo industrial de produção de álcool hidratado, com a moagem de 1.600 hectares de cana-de-açúcar.

Nessa primeira etapa, serão fabricados 170 mil litros de álcool combustível por dia, o que representa um total de 6 a 7 milhões de litros de álcool por safra. "Essa usina representa para o Acre a geração de emprego e o crescimento da economia. Mais do que isso: ela é um símbolo do desenvolvimento do Estado.", afirmou o governador Binho Marques que é amigo pessoal de Marina Silva.

O grupo que controla a usina atua no segmento sucroalcooleiro há mais de 40 anos no Brasil e possui dez usinas no país, com unidades em São Paulo, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Goiás e Acre. "Uma usina como essa gera outros negócios, movimenta o mercado local. E isso já pode ser visto tanto em Capixaba como nas cidades vizinhas. O nosso compromisso com o governo e com o povo do Acre é trazer desenvolvimento e bem-estar social para este Estado", afirmou Eduardo Farias, presidente do grupo.

A revitalização da usina só foi possível depois de um processo iniciado pelo então governador Jorge Viana, também amigo de Marina Silva. Além do álcool, a usina tem perspectivas de ampliar a produção fabricando açúcar, podendo atender a todo o mercado do Norte e exportar para outros países via Estrada do Pacífico. "Em um raio de 750 quilômetros ao redor da usina, temos quase 40 milhões de habitantes que poderão ser consumidores desse açúcar. Ou seja, estamos com demanda garantida", avaliou o presidente do grupo investidor.

No ato que marcou início da operação da usina, os discursos emocionados deram o tom desse importante momento para o Acre, com a economia industrial se consolidando. "Nós vimos esse espaço completamente abandonado, e agora poder compartilhar desse recomeço é motivo de alegria para todos", afirmou Binho Marques.

Em tempo, quando era ministro o Minc aprovou um zoneamento proibindo a plantação de cana na Amazônia e no Pantanal. Marina Silva repeti isso feito um mantra. Essa é mais uma faceta dos fundamentalistas do ½ ambiente. Eles criam uma espécie de reserva de mercado. Ninguém pode fazer nada na Amazônia, só eles. Depois que conseguirem, com a ajuda do ministério público, acabar com a pecuária e a agricultura na Amazônia, deve aparecer algum ambientalista por trás de um projeto verde de produção de carne e grão.

Comentários

Luiz Prado disse…
VAI VER QUE CHAMAM ISSO DE "MONOCULTURA VERDE" TAMBÉM. DEVEM ACHAR QUE PLANTAR CANA É UMA FORMA SAUDÁVEL DE EXTRATIVISMO, DESDE QUE DE INTERESSE DELES, OS VERDES. E, TAMBÉM, PARA MARINA, MANTER O EXTRATIVISMO COM TONS FEUDAIS MAS DE INTERESSE DA NATURA...