Briga de ONGs pelo dinheiro dos serviços ambientais

A ONG Grupo de Trabalho Amazônico (GTA) afirmou que pouco mais da metade das 6.800 bolsas-floresta cadastradas desde maio do ano passado estão sendo pagas. A bolsa-floresta é um sistema de pagamento (R$ 50 por mês) a ribeirinhos da Amazônia que vivem sem desmatamento.

O sistema de pagamento era gerido pelo governo do Estado do Amazonas, mas a gestão foi entregue à Fundação Amazônia Sustentável (FAS), uma organização criada pelo ex-governador do Amazonas, Eduardo Braga, e pelo seu ex-secretário de Meio Ambiente, Virgílio Viana.

A Fundação, que toma conta do dinheiro dos serviços ambientais das florestas, conta com uma base financeira milionária: pelo menos R$ 60 milhões em caixa, em parte doados pelo governo do Estado. A fundação ainda tem mais que o dobro para receber nos próximos anos de um banco e de entidades de defesa do meio ambiente estrangeiras.

Segundo o GTA, o governo do Amazonas delegou à FAS o direito de venda dos serviços ambientais, como créditos de carbono para serem negociados nos mercados privados por um período de 20 anos. O superintendente da FAS, Virgílio Viana, disse que a denúncia é fruto de intrigas. "O GTA fez parte das primeiras reuniões de brainstorming do Bolsa Floresta, mas não tem legitimidade para criticar".

Com informações da Agência Estado.

Comentários

emanuel disse…
Essa praga chamada ONG, a maioria estrangeira, agora dará Bolsa-esmola de miseros R$ 50/mes, perpetuando a miseria, a malaria, e venderá os serviços ambientais. Como? Eles nao vivem lá e sim na Europa, no ar condionado, padrão alto de vida; eles nao tem terra lá. Será que o Governo do Amazonas e o Federal permitirão mais esse roubo ambiental contra nosso povo?
Luiz Prado disse…
Só rindo muito. Parecem um bando de piranhas!

Mas se o governo deu a negociação sobre créditos de carbono para alguém sem concorrência, é hora do MP entrar, porque essa será uma negociação bilionária assim que os EUA aprovarem o pagamento pelas florestas em pe.