Desafio Ambiental: Katia Abreu encaminha à Presidente da República agenda positiva do setor rural

A presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, encaminhou à presidente da República, Dilma Rousseff, uma carta que reúne as propostas da CNA para os chefes de Estado que participam da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. O documento, entregue pela presidente da CNA à ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, que visitou, ontem (19/6), o Espaço AgroBrasil, liderado pela CNA, no Pier Mauá, um dos locais oficiais da Rio+20.

No documento, a CNA lembra que o setor rural vem respondendo com rapidez e eficiência às demandas contemporâneas por desenvolvimento sustentável. “Dentro do princípio de que meio ambiente é ciência e compromisso, e não ideologia, seguem propostas do setor rural para contribuir para a riqueza e objetividade do debate”, afirmou, no documento, a senadora Kátia Abreu.

Abaixo, a íntegra das propostas da CNA para a Rio+20.

Propostas da CNA para os Chefes de Estado e à Conferência Rio + 20

Dentro do princípio de que meio ambiente é ciência e compromisso – e não ideologia -, a Confederação da Agricultura e da Pecuária do Brasil (CNA) traz a esta Conferência as propostas a seguir relacionadas, no intuito de contribuir para a riqueza e objetividade do presente debate.

O setor rural - que tem na natureza sua fonte de sustento e conhecimento - vem respondendo com rapidez e eficiência às demandas contemporâneas por desenvolvimento sustentável.

Por isso, a partir do Documento de Posição do Setor Agropecuário, hoje divulgado – e que segue em anexo -, sente-se no dever de encaminhar ao exame dos Chefes de Estado, que conferem dimensão histórica a esta Rio + 20, a presente contribuição.

1. Amazônia

Só a tecnologia pode garantir o desmatamento zero na Amazônia. Grande parte do que até aqui ocorreu na região decorre da precariedade de meios que ainda predomina. Com baixa rentabilidade do sistema produtivo, que impede a aquisição de tecnologia, esse quadro tende a se perpetuar, mantendo tensão constante entre produção e floresta. A situação afeta, sobretudo, os pequenos e médios produtores rurais.

2. Serviços ambientais

O passivo ambiental é fruto do descaso e despreparo das gerações que nos precederam e nos legaram os desafios presentes. Não é justo que esta geração arque sozinha com uma conta histórica, impagável de uma só vez. Portanto, os governos precisam encontrar mecanismos de atenuar os custos presentes, diluindo-os no tempo.
Os países ricos foram beneficiários do desenvolvimento sem as regras e amarras que hoje pesam sobre os países de desenvolvimento tardio. É justo que contribuam pelos benefícios ambientais que recebem gratuitamente desses países.

3. Redução de Emissões

A CNA está lançando uma ferramenta eletrônica para dar suporte ao processo de remuneração do produtor rural pela redução de emissões de carbono e gases de efeito estufa. Trata-se da organização do Mercado Agropecuário de Redução de Emissões (MARE), contribuição valiosa para a defesa do meio ambiente. Propicia justa remuneração aos que o preservam e um mecanismo de compensação para aqueles que não podem, no curto prazo, reduzir suas emissões.

4. APP Global

A CNA, Embrapa e a Agência Nacional de Águas (ANA) lançaram proposta de universalizar o princípio da Área de Proteção Permanente (APP) nas nascentes, margens de rios e áreas de recarga de aquíferos subterrâneos, como forma de proteger a integridade dos cursos d’água. No Brasil, APP é lei. Sendo um conceito universal, benéfico aos rios de todo o planeta, deve ser estudado e aplicado conforme as peculiaridades de cada país.

5. Fundos para terra degradada

Nenhum produtor é inimigo de sua própria terra. Degradação é fruto da pobreza. É a tecnologia que gera a prosperidade. Daí a necessidade de integrar ecologia à economia, sem transformar a defesa ambiental num tribunal. A prioridade não pode ser punir, mas instruir e viabilizar a recomposição, por meio de pesquisa, financiamento e incentivos ao uso de tecnologia.

6. Extensão Rural

Os insumos tecnológicos agropecuários precisam ser democraticamente disseminados. Essa é a grande revolução agrícola que a humanidade carece: a distribuição do conhecimento, fonte maior da prosperidade e justiça social.

7. Assimetrias

É preciso reduzir as assimetrias de regulamentação ambiental entre as nações, sem ferir o princípio da soberania. Para isso, fazem-se necessárias conferências internacionais como esta, com efetivo apoio dos governos.

Rio de Janeiro, 18 de junho de 2012
SENADORA KÁTIA ABREU
Presidente

Comentários

Kátia Abreu, levando o produtor a caminho da globalização, atendendo as exigências da ONU.

Há rumores que a ONU está radiante com o Brasil, pois nosso país se aderiu facilmente ao esquema global que vem também fazendo modificações em vários países para então lançar o Governo Mundial.
jerson disse…
como existem mentirosos, via a pouco noticia que teve 50.000
manifestantes no centro do rio contra o código florestal, em plena quarta feira, esses caras estão de brincadeira, nem se contar quem passa para ir trabalhar dá esse numero em dia de domingo jogo no maracanã
dificilmente dá esse público, rsss.
Braso disse…
É as hienas são como nos produtores rurais, temos que engolir a carniça e ainda dar risadas, eta paizinho danado o nosso.
Seja bem-vindo à economia agrícola e fascista da Nova Ordem Mundial, onde existirão somente duas classes de pessoas:

A elite ditatorial, que deterá poder absoluto usando controle muito sofisticado e tecnológico sobre a segunda classe e

Os escravos, vivendo em absoluta submissão aos seus mestres em uma economia que é extremamente simples.

Esse plano está tão perto de ser implementado que os líderes da Nova Ordem Mundial já realizaram uma experiência das mudanças radicais que planejam implementar globalmente. O líder comunista Pol Pot, do Camboja não é realmente comunista, mas um Iluminista da Nova Ordem Mundial. Ele fez com a população do seu país exatamente o que o Plano prevê para o mundo todo:

Fechou as cidades, forçando o povo a voltar para o setor agrícola.

Executou todas as pessoas instruídas ou religiosas, chegando ao ponto de executar todos os que usavam óculos, por poderem ser possíveis intelectuais ou pessoas de instrução.

Executou dois terços da população cambojana, exatamente a mesma porcentagem de redução que está planejada para a população mundial.

Essa é a Nova Ordem Mundial.