O golpe silencioso de Marina Silva no governo Bolsonaro #RLZero

Fabiano Contarato e Marina Silva em reunião do Senado Federal. Foto: Geraldo Magela/Agência Senado editada no Fotor.com

Política é coisa para profissional. As comissões do senado são distribuídas entre todos os partidos, ou blocos partidários, que elegeram senadores. os partidos com mais representantes escolhem as "melhores" comissões. Nessa divisão, a presidência da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (CMADS) ficou com o partido da Marina Silva. Nenhum dos grandes partidos achou que a Comissão de Meio Ambiente era importante.

Quem preside a CMADS é o senador Fabiano Contarato (Rede-ES). Na prática, o controle do partido de Marina Silva da Comissão de Meio Ambiente inviabiliza toda e qualquer mudança legislativa que o Governo de Jair Bolsonoro tente fazer na área ambiental. Isso porque o Presidente da Comissão é responsável por escolher os relatores das matérias e definir a pauta de votação na Comissão.

Em março deste ano, o senador Marcio Bittar apresentou, sozinho, um projeto de lei que revoga o capítulo que trata de reserva legal no Código Florestal. Publiquei aqui um Manifesto de apoio ao Senador Marcio Bittar pelo fim da Reserva Legal

No entanto, o presidente da Comissão arrogou para si a relatoria do projeto. Bittar então retirou o projeto e apresentou um outro com a coautoria de Flavio Bolsonaro. A tendência é que este segundo projeto também morra nas mãos do presidente da Comissão de Meio Ambiente.

“Informação publicada é informação pública. Porém, alguém trabalhou e se esforçou para que essa informação chegasse até você. Seja ético. Copiou? Informe e dê link para a fonte.”

Comentários