No máximo 1%, ou talvez nem isso, da carne exportada pelo Brasil à União Europeia pode ser proveniente de fazendas desmatadas ilegalmente nos biomas Cerrado e Amazônia, citou o sócio-diretor da consultoria Athenagro, Maurício Palma Nogueira. O consultor, promotor do Rally da Pecuária - expedição que percorre anualmente as regiões produtoras de gado de corte do País -, chega a essa conclusão no artigo "Exportações do agronegócio estão mesmo contaminadas pelo desmatamento?", divulgado ontem pela consultoria.
O texto de Nogueira contesta alguns pontos de um estudo divulgado na semana passada na revista Science e que rendeu bastante polêmica. O trabalho, intitulado "As maçãs podres do agronegócio", coordenado pelo professor Raoni Rajão, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), e publicado na renomada revista científica, estima que cerca de 20% da soja e pelo menos 17% da carne produzidas na Amazônia e no Cerrado e exportadas para a União Europeia estejam "potencialmente contaminadas" com desmatamento ilegal.
Veja a íntegra da matéria no site do Rally da Pecuária: Menos de 1% da carne exportada à UE estaria "contaminada" por desmatamento
Saiba mais em: As maçãs podres do ambientalismo brasileiro
Imagem de Jan Helebrant por Pixabay
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