Conforme este blog vem mostrando desdo o ano passado, ONGs e ambientalistas acessaram um volume expressivo de informações das Guias de Trânsito Animal (GTAs) com o objetivo de melar a imagem da pecuária brasileira no exterior. O esquema é vincular a pecuária ao desmatamento por meio da cadeia de fornecimento de gado.
Clique aqui e veja tudo o que já publicamos sobre esse assunto.
Todos os relatórios e estudos "científicos" vinculando pecuária a desmatamento divulgados nas últimas semanas estão sendo feitos com base nas GTAs tungadas dos servidos do Ministério da Agricultura no ano passado.
ONGs, ambientalistas e até os grandes frigoríficos brasileiros estão fazendo um pesado lobby junto ao governo federal para que as GTAs sejam usadas abertamente no monitoramento e fiscalização da cadeia de fornecimento dos frigoríficos.
Este blog não recomenda nenhuma atitude de elisão de rebanho dos sistemas de vigilância sanitária estaduais. Esse tipo de atitude destruiria a credibilidade do sistema brasileiro de vigilância sanitária e traria um risco sanitário enorme para toda a pecuária brasileira no caso de surgimento de uma doença.
Continuem informando de forma voluntária e correta suas movimentações de rebanho. Não ponha toda a pecuária nacional em risco.
Desde o ano passado, este blog vem tentando colocar algum juízo dos celerados da GTA que ignoram cegamente o risco sanitário decorrente do uso das guias fora do sistema de vigilância. Abrir as GTAs, além de ser inútil para monitorar cadeia de pecuária, avacalhará o sistema de vigilância trazendo um risco sistêmico a pecuária nacional bem no momento em que planejamos a retirada da vacinação contra aftosa.
Todos os esforços que fiz até agora foram inúteis. As ONGs, seus departamentos jurídicos, continuam com a ideia fixa de usar as GTAs.
Novamente: Este blog não recomenda nenhuma atitude de elisão de rebanho dos sistemas de vigilância sanitária estaduais.
“Informação publicada é informação pública. Porém, alguém trabalhou e se esforçou para que essa informação chegasse até você. Seja ético. Copiou? Informe e dê link para a fonte.”
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