As maçãs podres do ambientalismo brasileiro

Maçã podre

Cerca de 99% dos sofismas depreciativos sobre o agro brasileiro são potencialmente produzidos por 98% dos ambientalistas. A estimativa é minha e é conservadora.

Um estudo publicado na revista científica Science, estima que cerca de 20% da soja e pelo menos 17% da carne produzidas na Amazônia e no Cerrado, e exportadas para a União Europeia, estariam "potencialmente contaminadas" com o desmatamento ilegal.

O texto da Science foi produzido por pesquisadores de Brasil, EUA e Alemanha, liderados por Raoni Rojão, da UFMG (foto). Eles cruzaram dados de satélite com informações do Cadastro Ambiental Rural (CAR) - e no caso da carne a base de dados foram as Guias de Transito Animal (GTAs) tungadas dos servidores das Agências de Defesa Agropecuária dos Estados de Pará e Mato Grosso.

Este blog vem avisado há tempos que os dados das GTAs seriam usados pera esse tipo de pixotagem apesar do risco sanitário decorrente de sua utilização fora do sistema de vigilância. Clique aqui e veja tudo o que já publicamos sobre esse assunto.

O estudo mostra que 80% da soja e 83% da carne produzidas na Amazônia e no Cerrado não tem qualquer relação com desmatamento.

Mas você nunca viu um ambientalista falando isso? Viu?

Não viu e nem verá.

Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

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