Conheça a proposta do Governo em alternativa ao Relatório de Aldo Rebelo.
A revista Época teve acesso à proposta que o governo vem elaborando em alternativa ao Relatório de Aldo Rebelo. Veja no quadro abaixo uma comparação entre a lei atual, a proposta de Aldo Rebelo e a do Governo. A tabela foi montada a partir da publicação da Revista Época.
Confesso, caro leitor, que minha paciência anda meio curta para esse tipo de coisa. Tô aqui tomando suco de maracujá e chá de capim santo para ver se fico calmo e faço um comentário ponderado, mas é de veras difícil.
Se o que a Revista Época diz é fiel à proposta do governo o que ela diz é o seguinte: não mudaremos nada no Código Florestal, mas criaremos linhas de financiamento para a recuperação dos passivos.
No fundo o governo não propõe absolutamente nada. Depois de passar 70 anos esperando que os produtores rurais cumpram por sua conta o Código Florestal e os últimos 10 anos exigindo isso, o Governo agora diz que vai dar uma ajudinha com financiamentos públicos. Legal, o governo só não diz de onde virão os recursos nem como esses financiamento vão ser pagos. Também não diz palavra sobre o efeito que a recuperação de "passivos" sobre áreas agrícolas terá na oferta agregada e nos preços dos produtos agrícolas.
O governo ainda não entendeu o drama. Nem poderia. O paradigma atual reza que o Código Florestal é uma lei maravilhosa. Todos os esforços são para fazê-la ser obedecida. Ninguém, e o governo não é ex cessão, percebe os efeitos ruins da lei.
Produtores, os Srs não têm opção. Vão para as ruas. Usem suas estruturas de representação política (sindicatos, federações e confederação) para mostrar ao governo e à sociedade os problemas, os efeitos ruins da imposição do Código Florestal. Clique aqui e entenda o problema.
A revista Época teve acesso à proposta que o governo vem elaborando em alternativa ao Relatório de Aldo Rebelo. Veja no quadro abaixo uma comparação entre a lei atual, a proposta de Aldo Rebelo e a do Governo. A tabela foi montada a partir da publicação da Revista Época.
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Confesso, caro leitor, que minha paciência anda meio curta para esse tipo de coisa. Tô aqui tomando suco de maracujá e chá de capim santo para ver se fico calmo e faço um comentário ponderado, mas é de veras difícil.
Se o que a Revista Época diz é fiel à proposta do governo o que ela diz é o seguinte: não mudaremos nada no Código Florestal, mas criaremos linhas de financiamento para a recuperação dos passivos.
No fundo o governo não propõe absolutamente nada. Depois de passar 70 anos esperando que os produtores rurais cumpram por sua conta o Código Florestal e os últimos 10 anos exigindo isso, o Governo agora diz que vai dar uma ajudinha com financiamentos públicos. Legal, o governo só não diz de onde virão os recursos nem como esses financiamento vão ser pagos. Também não diz palavra sobre o efeito que a recuperação de "passivos" sobre áreas agrícolas terá na oferta agregada e nos preços dos produtos agrícolas.
O governo ainda não entendeu o drama. Nem poderia. O paradigma atual reza que o Código Florestal é uma lei maravilhosa. Todos os esforços são para fazê-la ser obedecida. Ninguém, e o governo não é ex cessão, percebe os efeitos ruins da lei.
Produtores, os Srs não têm opção. Vão para as ruas. Usem suas estruturas de representação política (sindicatos, federações e confederação) para mostrar ao governo e à sociedade os problemas, os efeitos ruins da imposição do Código Florestal. Clique aqui e entenda o problema.
Comentários
Na questão do reflorestamento é dito: “Financiamento publico para os produtores que queiram recuperar seu passivo ambiental”. Se na Lei pode existir os “que queiram”, da margem de existirem os que não queiram, não o financiamento, mas a recuperação do passivo ambiental, acho que esta reportagem da Revista Época esta furada, ou muito mal redigida.
O governo não está mudando o Código Florestal. Está apenas passando um vaselina nele.
Justiça social e Reserva Florestal é obrigação do Governo, é para isso que pagamos nossos impostos, se é um bem de todos, todos devem arcar com seus custos, não apenas um segmento como vem ocorrendo atualmente, somos como um animal de tração que se acostumou com a quaeira nos pescoço e o tapa na cabeça, puxamos não enxergamos do lado e nossa visão à frente é muito curta.
Tecendo a Manhã
João Cabral de Melo Neto
"Um galo sozinho não tece a manhã:
ele precisará sempre de outros galos.
De um que apanhe esse grito que ele
e o lance a outro: de um outro galo
que apanhe o grito que um galo antes
e o lance a outro; e de outros galos
que com muitos outros galos se cruzam
os fios de sol de seus gritos de galo
para que a manhã, desde uma tela tênue,
se vá tecendo, entre todos os galos.
E se encorpando em tela, entre todos,
se erguendo tenda, onde entrem todos, no toldo
(a manhã) que plana livre de armação.
A manhã, toldo de um tecido tão aéreo
que, tecido, se eleva por si: luz balão".
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