A carranca do Código Florestal no depoimento de lavrador amazônida

O lavrador Aotair Molina Abramoski, 48 anos, relata que nem mesmo a venda dos 150 hectares que possui na área de Nova União, distrito de Cotriguaçu, seria o suficiente para pagar a multa de R$ 350 mil aplicada pelo Ibama no mês passado.

“Estou na terra desde 2001, mas o Ibama e o Incra nunca vieram aqui me dar nenhuma orientação. Desmatei 69 hectares para plantar café e criar 50 cabeças de gado leiteiro e sustentar minha família. Não consegui até hoje a titulação da terra, que me impede de receber o licenciamento ambiental e pegar financiamento para plantar. Fiz tudo por conta própria para sobreviver e ainda levei uma multa que não posso pagar”, desabafa Aotair.

Com informações do jornal Diário de Cuiabá

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