Mais um relatório gringo contra a produção rural brasileira

O ONG inglesa Frieds Of The Earth (Amigos da Terra) divulgou em seu site um estudo que busca incentivar a produção de grãos no próprio território inglês como forma de combater a produção se grãos na America do Sul que, segundo a ONG, destrói florestas e campos naturais.

O relatório é acompanhado de uma intensa campanha publicitária e de ações de lobby junto ao parlamento inglês pressionando por leis que protejam e incentivem os produtores rurais inglêses através da indução da produção local de alimentos para o gado.

Clique aqui e veja o site oficial da campanha: http://www.foe.co.uk/

Cique aqui e faça o downolad do relatório: Pastures News

Veja um trecho do relatório:

Comentários

Luiz Henrique disse…
Eles estão certos, reivindicam e protegem seus interesses, os errados somos nós, desunidos que só brigam por interesses pessoais, que esquecem que o interesse coletivo é mais forte para proteger o individuo, que aceita intromissão externa achando que só afetara o outro, que ficam tristes pelo Brasil só ter conseguido a 8ª colocação na Copa, mas são indiferentes ao fato de sermos o 80º em desenvolvimento humano.
Que não tem dentes, educação, moradia e ficam durante a Copa de olho na televisão gritando: - “O ouro é nosso”! O Brasileiro precisa aprender a ser patriota também fora do futebol, deixar de pensar como país e sim como nação.
Luiz Henrique disse…
Querem saber o grau de cultura do povo brasileiro sobre pesquisa cientifica e Código Florestal? Olhem esta conversa do Orkut, que achei na Net:

Titulo: SALVEM A AMAZONIA DOS IMBECIS

LUIZ-
SOBRE ESTAS PESQUISAS DE CELULAS TRONCO
Acho que estas pesquisas com células vai acabar com a floresta amazônica onde tem muitos desmatamentos e queimadas
A Amazônia é o pulmão do mundo
Sou contra estas leis que acabam com nosso planeta
Diga não a estas pesquisas demoníacas

ADMINISTRADOR-
Isto por acaso é uma piada?? Ou é serio!!!

ARTHUR-
Sá pode ser né!

LUIZ-
Para informação dos jovens amigos eu sei que todos seres vivos tem células (não sou tão burro assim), mas a lei pelo que vi na televisão é sobre células de tronco mesmo, células das arvores e plantas, a menos que você seja uma planta, eu não sou.
Por que vocês acham que a ministra da Amazônia caiu? As coisas estão se encaixando. Só não enxerga quem não quer
Uma pergunta...

Será que a CNA e as outras Associações que envolvem +- cinco milhões de ruralistas diretamente prejudicados pelas Leis Ambientais, mais muitos milhões que dependem das atividades rurais não tem condições de fazer uma campanha publicitária nacional esclarecendo a população do absurdo que está acontecendo?

Ou eles não tem razão, ou como dizia minha avó "quem é burro pede a Deus que o mate e ao Diabo que o carregue"
A impressão que eu tenho é que os "ruralistas" também não querem resolver o problema.

Parece que só querem anistiar o que já foi feito com autorização para usar as áreas já desmatadas, radicalizando com desmatamento zero "daqui pra frente", ou seja, os espertos que devastaram serão premiados podendo usar suas terras, enquanto os trouxas que não desmataram serão punidos e terão que preservar tudo.

Isto livra os espertos do ônus de preservar e de recompor o que foi desmatado e ainda elimina futuros concorrentes...

Aí, a atitude da CNA e outras associações de ruralistas faz algum sentido...
Luiz Prado disse…
Realmente, é difícil compreender a posição dos produtores rurais - o nome de fantasia "ruralista" só cabe na cabeça dos marionetes marqueteiros das ONGs gringas.
A impressão que eu tenho é que os ruralistas também não querem resolver o problema.

Seria fácil fazer uma campanha nacional de esclarecimento da população e propor um Projeto justo e sustentável para: 1) estabelecer qual é o objetivo da RL e de cada APP, com mecanismos racionais para avaliar de forma técnica e científica os limites necessários e compensações para atingir os objetivos em cada local específico; 2) impor ao consumidor a obrigação de pagar o Custo Ambiental do que consome gerando recursos para; 3) Pagamento Justo pelos Serviços Ambientais de áreas preservadas coerente com a importância da Preservação; 4) prever a expansão urbana para a classe pobre nas periferias urbanas de forma legal, controlada e sustentável, preservando APPs e RLs com mecanismos que permitam a ocupação residencial sustentável;

Isto acabaria com a polêmica agradando os verdadeiros ambientalistas e os verdadeiros produtores pois: 1) conscientiza o consumidor e os produtores induzindo o investimento em tecnologias limpas reduzindo o Custo Ambiental dos produtos; 2) conscientiza e induz os particulares a Preservarem as RLs e APPs e a criarem RPPNs; 3) resolve o problema de expansão urbana;

Entretanto, “aceitam” esta absurda proposta de radicalizar com desmatamento zero "daqui pra frente". E o futuro como é que fica?

A única coisa que parece incomodar os ruralistas é esta obrigação de ter que recompor as RLs e APPs, por isto querem a anistia do que já foi feito e poder usar as áreas já desmatadas.

Ou seja, os espertos que devastaram serão premiados podendo usar suas terras, enquanto os trouxas que não desmataram serão punidos tendo que preservar tudo.

Isto livra os espertos do ônus de preservar e de recompor o que foi desmatado e ainda elimina futuros concorrentes...

Pensando bem, o interesse dos agricultores gringos coincide com o dos ruralistas brasileiros.

Aí, a atitude da CNA, e outras associações de ruralistas, fica menos “burra”, fica esperta e coerente...
Luiz Henrique disse…
A proposta de “desmatamento zero” seria apenas para um prazo de cinco anos para que os estados façam estudo das áreas ideais para a preservação, áreas consolidadas na agropecuária ficariam obrigadas a recompor a porcentagem de reservas estabelecida em lei, podendo recompor ou fazer parte de uma reserva indicada pelo Estado, sendo a proibição do desmatamento somente por um prazo definido, até que fiquem caracterizadas as áreas de interesse. Aqueles que não desmataram as áreas de porcentagem estabelecidas por lei, receberiam por serviços ambientais.
Entendi ser esta a base da proposta da CNA.
Luiz Prado disse…
Agora vamos ver se a Inglaterra, a França, a Alemanha e os EUA encontram outra forma de alimentar os seus porcos, galinhas e bovinos, e ainda assim conseguem assegurar um baixo preço para os seus alimentos.
Luiz Henrique disse…
Hoje o Brasil tem a proteína vegetal e animal em abundância e a mais barata do mundo, se tornou um dos maiores exportadores de grãos e o maior exportador de carne.
Muito se deve a Embrapa, com sua revolução de cultivo no cerrado, mas isso só foi possível graças a pioneiros da importação de Gado da Índia, tais como Rubico de Carvalho, Torres Homen Rodrigues da Cunha, Miguel Vita, Manoel Lemgruber, Celso Garcia Cid, Jacinto Honório da Silva, e a outros pioneiros no plantio direto como Carlos Schilieper, Herbert Arnold Bartz, Manoel Henrique Pereira.
É triste o País não reconhecer o trabalho de homens deste calibre, fizeram mais pela nação que muitos presidentes, quando um falece, é dada somente uma notinha em uma pagina escondida de algum jornal e são chamados simplesmente de “ruralistas”.
"A proposta de “desmatamento zero” seria apenas para um prazo de cinco anos para que os estados façam estudo das áreas ideais para a preservação"

Acho no mínimo temerário ficar dependendo dos "estados" para este estudo que finalizaria o prazo de desmatamento zero...

Se não conseguirem uma Legislação Justa e Sustentável agora, ficará ainda mais dificil conseguir no futuro.
Luiz Henrique disse…
Concordo com a opinião acima, o duro é que no Brasil, para darmos dois passos para frente, é necessário antes um passo para trás.