Sem retorno para a perda da razão (O Código Florestal na revista Science)

Cientista do Código Florestal
Mais uma vez um grupo de cientistóides brasileiros usou a revista Science para propagar internacionalmente os dogmas do Código Florestal.

Fernanda Michalski, professora Universidade Federal do Amapá, Darren Norris, da Unesp, e Carlos Peres, da Universidade de East Anglia, no Reino Unido publicaram outra carta na revista científica apontando que as propriedades privadas correspondem a 39% do território brasileiro e representam um componente essencial para a conservação da biodiversidade florestal além das das áreas protegidas formalmente em áreas públicas.

Os cientistas dogmáticos acusam “interesses de curto prazo de poderosos grupos econômicos, influentes proprietários de terra e políticos" de tentarem destruir as florestas do mundo e dizem que mudar o código florestal irá “efetivamente condenar remanescentes florestais e a rebrota em terras privadas no maior país tropical da Terra”.

Assim como na carta anterior enviada à Science por outros cientistas bitolados essa também não faz referência às dificuldades de aplicação da lei ou aos custos da recuperação ambiental. Tudo é simplificado e resumido como uma tentativa de gente do mal de destruir o meio ambiente. Os cientistas crêem que o Código Florestal é maravilhoso e que qualquer alteração levará à destruição ambiental.

Isso não é postura de cientista. É postura de quem só é capaz de enxergar uma face do problema e, não apenas ignora, mas faz questão de ignorar todas as outras faces.

É necessário responder à revista. Onde estão os cientistas que discordam desse pseudo cientificismo? Onde está o Marcos Jank, o Ribas Curcio, o Evaristo Miranda, o Dan Nepstad, a Gigelda Durigan? Onde estão os técnicos da CNA? Por que o Dep. Rebelo não responde à Science?

Os "cientistas" abriram brecha para o contra ponto. Resta saber, quem o fará?

Comentários

Luiz Prado disse…
Cientistóides e moleques, porque não propõem esse mesmo tipo de asneira para os países desenvolvidos ou para o mundo todo. Querem, mesmo, que o Brasil seja o Jardim do Mundo!