Nova mentira do Greenpeace sobre a Amazônia. Alguém precisa parar essa ONG.

Greenpeace usando o jornal O Estado de São Paulo para espalhar nova mentira sobre a Amazônia 
Caros, ontem, sábado, 10 de novembro, o Estadão trouxe uma daquelas matérias medíocres reportando factoides sobre a questão amazônica. (veja aqui). A repórter, que teve o cuidado de fundamentar seu argumento ouvindo apenas o lado do Greenpeace, deu voz e repercussão a outra grande mentira daquela ONG internacional.

Quem acompanha o blog já viu várias mentiras do Greenpeace desmascaradas aqui:

  • Greenpeace mentindo sobre a empresa brasileira JBS (veja aqui).
  • Greenpeace mentido sobre o desmatamento ilegal na Amazônia (veja aqui)
  • Greenpeace mentindo em inglês, com tradução livre deste blogger, sobre o desmatamento na Amazônia (veja aqui)
  • Greenpeace mentindo sobre o uso de combustível fóssil em seus stands na Rio+20: (veja aqui)

Desta vez o Greenpeace acusa um proprietário rural beneficiado pelo Programa Terra Legal do Governo de desmatamento ilegal e usa essa ilação para jogar suspeita sobre o todo o programa de regularização fundiária do Governo. Acontece que é tudo uma grande farsa.

Na página da ONG na internet há um texto onde eles dizem que o Ministério Público Federal enviou uma carta à Justiça solicitando a prisão do produtor rural Eleandro Perin. O que o Greenpeace não diz em seu site é que a Justiça NEGOU a solicitação do Ministério Público.

Sabem por que a justiça negou a solicitação do Ministério Público?

Porque ao contrário dos emepeios e da reporter do Estadão, que ouviram apenas o Greenpeace, a justiça é obrigada a dar direito de defesa ao acusado. Acontece que a Fazenda Vitória, cujo título foi vendido pelo Estado ao Sr. Perin através do Programa Terra Legal, estada DEVIDAMENTE LICENCIADA pelo Governo. O Sr. Perin tem Licença Ambiental e Autorização de Exploração de Produtos Florestais devidamente emitida pelo órgão licenciador.

Veja aqui a Licença Ambiental (LAR) e Autorização de Exploração de Produtos Florestais (AUTEF) da Fazenda Vitória: LAR e AUTEF

O Greenpeace está se valendo de acusações verbais feitas por algumas pessoas que foram flagradas desmatando na Amazônia fora da Fazenda Vitória e que, provavelmente para fugir da culpa, acusaram o produtor em tela de ser o responsável pelo desmatamento.

Sobre a o fato da Justiça ter negado o pedido do Ministério Público, o coordenador da do Greenpeace na Amazônia, Márcio Astrini, disse ao Estadao as seguintes palavras: "Ele (o proprietário acusado de desmatamento) tem um plano de manejo aprovado para a sua propriedade e poderia estar tirando madeira da outra área para vender com a documentação do plano de manejo".

Entenderam? A acusação do Greenpeace é de que o proprietário PODERIA ESTAR TIRANDO madeira de forma irregular apesar de ter licença ambiental e autorização para fazê-lo de forma legal.

Baseado nessa farsa e na manipulação da credibilidade do Estadão, o Greenpeace está jogando suspeita sobre o maior programa do Governo para regularização fundiária na Amazônia. Programa que, aliás, está fundamentamento em na Lei 11.925 aprovada pelo Congresso Nacional brasieliro.

Por que atacar o Terra Legal

O Greenpeace não gosta dos programas governamentais de regularização ambiental e fundiária da Amazônia porque o orçamento da ONG depende de o bioma estar ameaçado. Se não houvessem problemas ambientais ninguém daria dinheiro para ONG. ONG vive é do problema ambiental. Se os problemas são resolvidos as ONGs perdem a razão de ser. Por isso o Greenpeace ataca o Terra Legal.

O Terra Legal é um programa do Governo destinado à regularização fundiária de ocupações irregulares, mas já ocorridas. Implica apenas na oficialização de ocupações já existentes. O programa nasceu a partir da percepção de que o caos fundiário na região esta na origem dos problemas ambientais.

A regularização dos imóveis através do Terra Legal dá acesso às informações de cada propriedade ao Estado através de programas de monitoramento. Além disso, os títulos podem ser retomados pelo Estado se alguns itens não forem seguidos pelo proprietário. Um desses itens é a observação da legislação ambiental.

As terras tituladas pelo Terra Legal estão sob absoluto controle do Estado. Não há razão para questionar esse controle, a não ser com mentiras como tenta fazer o Greenpeace.

Alguém deveria oferecer assessoria jurídica ao produtor rural para processar o Greenpeace por danos moral ou seja lá o que for. A Senadora Katia Abreu já fez essa ONG ser condenada na justiça por infringir as leis nacionais, o JBS também já está processando o Greenpeace por mentiras como essa conseguindo inclusive decisões liminares. Alguém deveria chamar esses moleques na chincha.

Em tempo, nem vou entrar na mérito do Estadão ter se deixado usar como meio de propagação das mentiras do Greenpeace. Nesses casos o jornal tende a ser menos culpado do que o jornalista, esses sim responsáveis pelo péssimo jornalismo. Repare, por exemplo, que a manchete diz que "terra legalizada sofre desmate", mas o texto diz que o desmatamento foi flagrado fora da terra legalizada.

Mas se o leitor quiser protestar, o email do Editor do Estadão é falecom.estado@grupoestado.com.br

Comentários