Depois de terem assinado com o Greenpeace um compromisso de não aceitar gado de fornecedores envolvidos com o desmatamento da Amazônia, os três principais frigoríficos do País - JBS Friboi, Marfrig e Minerva - pediram mais três meses para cumprir parte do prometido inicialmente. Segundo o diretor da campanha Amazônia do Greenpeace, o fundamentalista do ½ ambiente, Paulo Adario, os dados recolhidos pelos frigoríficos são insuficientes.
Pelas exigências do Greenpeace impostas sob chantagem aos frigoríficos em outubro do ano passado, as empresas se obrigaram "a comprovar de forma monitorável, verificável e reportável que nenhuma propriedade rural fornecedora direta de bois para abate (fazenda de engorda) e que tenha desmatado no bioma Amazônia (...) faz parte de sua lista de suprimento". De acordo com Adario, para tornar viável o monitoramento por satélite é preciso que as empresas tenham as propriedades mapeadas, o que significa saber a localização exata e os limites das fazendas. A maioria dos frigoríficos tem apenas um ponto de cada fornecedor.
Em reunião com o Greenpeace realizada ontem, Marfrig e Minerva conseguiram apresentar avanços significativos no número de fazendas cadastradas, mas não mapeadas. Com o cadastramento, os frigoríficos conhecem o chamado "ponto de curral", mas não sabem o perímetro exato da propriedade. "Ter o cadastro não é suficiente para realizar o monitoramento, mas o trabalho feito pelas empresas até agora não é desprezível. O ponto é que, se houver desmatamento em uma determinada região, apenas com o cadastro não é possível apontar quem foi o responsável. É preciso ter o posicionamento exato de cada fazenda", explicou o diretor do Greenpeace.
A Marfrig informou ontem ao Greenpeace que tem 80% da produção de suas quatro unidades localizadas na Amazônia Legal cadastrada, mas ainda não possui os mapas de todas as fazendas. Em nota encaminhada por sua assessoria de imprensa, a companhia informa que, neste momento, 108 fornecedores cadastrados na Marfrig oriundos da Amazônia Legal estão impedidos de comercializar produtos com a empresa até que sua situação seja regularizada.
A JBS, por sua vez, disse que até o final de abril 80% de seu volume de abate estará cadastrado. Hoje, esse porcentual é de 43%, conforme comunicou a empresa ao Greenpeace em encontro particular. Para completar os cadastros, Marfrig, JBS e Minerva imploraram mais três meses ao Greenpeace. As empresas também prometeram ter os mapas, do jeito que o Grrenpeace deseja, em novembro.
Pelas exigências do Greenpeace impostas sob chantagem aos frigoríficos em outubro do ano passado, as empresas se obrigaram "a comprovar de forma monitorável, verificável e reportável que nenhuma propriedade rural fornecedora direta de bois para abate (fazenda de engorda) e que tenha desmatado no bioma Amazônia (...) faz parte de sua lista de suprimento". De acordo com Adario, para tornar viável o monitoramento por satélite é preciso que as empresas tenham as propriedades mapeadas, o que significa saber a localização exata e os limites das fazendas. A maioria dos frigoríficos tem apenas um ponto de cada fornecedor.
Em reunião com o Greenpeace realizada ontem, Marfrig e Minerva conseguiram apresentar avanços significativos no número de fazendas cadastradas, mas não mapeadas. Com o cadastramento, os frigoríficos conhecem o chamado "ponto de curral", mas não sabem o perímetro exato da propriedade. "Ter o cadastro não é suficiente para realizar o monitoramento, mas o trabalho feito pelas empresas até agora não é desprezível. O ponto é que, se houver desmatamento em uma determinada região, apenas com o cadastro não é possível apontar quem foi o responsável. É preciso ter o posicionamento exato de cada fazenda", explicou o diretor do Greenpeace.
A Marfrig informou ontem ao Greenpeace que tem 80% da produção de suas quatro unidades localizadas na Amazônia Legal cadastrada, mas ainda não possui os mapas de todas as fazendas. Em nota encaminhada por sua assessoria de imprensa, a companhia informa que, neste momento, 108 fornecedores cadastrados na Marfrig oriundos da Amazônia Legal estão impedidos de comercializar produtos com a empresa até que sua situação seja regularizada.
A JBS, por sua vez, disse que até o final de abril 80% de seu volume de abate estará cadastrado. Hoje, esse porcentual é de 43%, conforme comunicou a empresa ao Greenpeace em encontro particular. Para completar os cadastros, Marfrig, JBS e Minerva imploraram mais três meses ao Greenpeace. As empresas também prometeram ter os mapas, do jeito que o Grrenpeace deseja, em novembro.
Comentários
Ouro de tolos! O abastecimento da população local continuará sendo feito com gado "normal".
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