Fundamentalismo verde ameaçado: Quem ganha com os problemas ambientais?

Se não existissem problemas ambientais no mundo também não existiram ambientalistas radicais. O fundamentalismo ambiental vive de apontar problema ambiental, não de resolvê-los. Funciona assim: você aponta um problema ambiental, aterroriza as pessoas dizendo que elas morrerão pelo calor, envenenadas ou coisa parecida, depois pede dinheiro a elas para tentar resolver o problema. Se não houver problema não há como aterrorizar as pessoas e sem pessoas aterrorizadas não há dinheiro.

Quando o problema desaparece os ambientalistas não ficam felizes, eles sentem uma certa sensação de desolação. O jornalista verde André Trigueiro escreveu ontem no twitter "BP anuncia fim do vazamento de óleo no Golfo do México. Mas vale esperar para comemorar. A "tampa" pode ceder". Dá quase pra sentir a tristeza dele com o solução do problema. Parece até que ele está torcendo para "tampa" estourar. Aquela aura de grande profeta sábio que circunda todo ambientalista se desvanece um pouco cada vez que um problema é solucionado. Eles, os fundamentalistas, odeiam isso.

Ontem a imprensa noticiou que um relatório britânico que estudou a evolução do desmatamento ilegal de florestas em países tropicais, mostrou que o fenômeno encolheu na última década 50% em Camarões, entre 50% e 75% na Amazônia brasileira e mais de 75% na Indonésia. O desmatamento no mundo esta acabando. Quem vai manter os salários fabulosos dos amazonólogos quando a Amazônia estiver salva?