Novo método de fiscalização da Amazônia leva a apreenção de 3 mil m3 de madeira ilegal

Fiscais do Ibama circulavam na região Nova Ubiratã, em Mato Grosso, após visitarem uma área de desmatamento e acabaram se perdendo. Ao perambular pela selva a equipe deu de cara com uma fazenda onde milhares de metros cúbicos de madeira cortada ilegalmente estavam armazenados.

Ao todo, foram apreendidos 3.337 metros cúbicos de madeira. Depois de se localizarem os agentes demoraram duas semanas para fazer o levantamento do material apreendido, como informa o chefe da fiscalização do órgão federal ambiental em Sinop (MT), Evandro Selva. O lugar foi encontrado por acaso no dia 2 de junho.

A exploração madeireira era feita de maneira seletiva, sem derrubada total da floresta. Por isso, apesar da grande extensão, o desmatamento ilegal não aparecia no mapeamento hi-tech fornecido pelo instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

No momento da chegada dos fiscais do Ibama que estavam perdidos, não foi encontrado ninguém. Uma pessoa se identificou como proprietária da área posteriormente, mas não apresentou documentação e ninguém sabe quem ela é. O desmatamento ilegal lhe rendeu, entretanto, multa de R$ 15 milhões, mas não se sabe aínda quem pagará.

Comentários

Luiz Prado disse…
Essa historinha que os fiscais do IBAMA perdidos está muito mal contada. Perdidos? Eles não tinham GPS? Ficaram duas semanas fazendo as medições para aplicar a multa sem comunicação com a base? Tem truta aí!
Ana disse…
O que o IBAMA faz com as madeiras apreendidas,após a aplicação das multas? Queima ou as renegocia?