Agricultura pra quê? Produção pra quê? Queremos é ½ ambiente. Foto: José Cruz, da ABr. |
De acordo com ecólatra, André Lima, um dos marina's boys, os movimentos já estão delineando estratégias para continuar a mobilização. “Queremos aproveitar essa onda de mobilização. Outro elemento importante é a possibilidade de uma ação de inconstitucionalidade em relação a alguns aspectos graves do texto que está em vigor. E ainda outro elemento é uma resposta da sociedade na Rio+20. Essa conta não pode ficar barata, o governo não pode sair ileso”, ameaçou o ecólatra em entrevista à jornalista Raquel Júnia daEPSJV/Fiocruz.
Ainda segundo o marina's boy, o novo Código pode ser considerado inconstitucional nos aspectos que significam redução das áreas de preservação permanente. “Essa redução de proteção das áreas de preservação permanente, principalmente porque não há justificativa, em nossa visão contraria aspectos constitucionais", disse André Lima sem levar em consideração as milhares de penquenas propriedades completamente inviabilizadas pela largura das APPs no texto anterior. No fundo, o ambientalismo radical não se importava com esses brasileiros. André Lima disse que "os movimentos" estão analisando apenas que instituição tem mais legitimidade para mover esta Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) junto ao STF.
Embora não haja anistia em nenhuma parte do novo Código Florestal, o fundamentalista André Lima continua sua ladainha de que há não apenas uma, mas várias anistias. “Há anistias, e não são poucas. A anistia é o ato de perdoar uma obrigação em vida e essa obrigação não é somente multa, mas também de recuperar integralmente as áreas que foram degradadas ou desmatadas integralmente”, diz o ecólatra. Segundo ele, "quando o governo reduz de 500 para 100 metros uma área de preservação permanente, ele está anistiando 400 metros de área que foram degradas contra a lei."
Os ambientalistas se lançam conta tanta força contra a consolidação de áreas agrícolas em APP porque conseguiram, através de uma guerra de desinformação, convencer a sociedade que a tal consolidação é um ato estritamente bom. Eles esconderam dos militantes urbanos que não consolidar, ou não "anistiar" como definiu André Lima no parágrafo anterior, implicará em perda de área agrícola, em destruição de campos de arroz, feijão, mandioca e outros alimentos que a sociedade também quer. No início desse debate ruidoso eu mesmo perguntei ao próprio André Lima se ele era a favor da destruição de áreas agrícolas para recuperação de APP. Foi exatamente isso que ele defendeu com tanta afinco aí no parágrafo anterior, mas repare na resposta que ele me deu quanto a pergunta foi colocada de forma apropriada:
O Andrézinho é meu fregues antigo. Ele gagueja ou raspa a garganta toda vez que consigo encaixar uma pergunta nele. Numa outra ocasião perguntei a ele que solução os ecólatras oferecem para o problema das pequenas propriedades em APP. Repare na resposta. Todas as soluções sugeridas por ele são sonhatismos, coisas que não existem.
Os fundamentalistas de 1/2 ambiente nunca se importarem com os destinos dos pequenos produtores em APPs. Por isso chamam a solução pragmática encontrada pelo governo de anistia e tentam descontruíla.
Noção torta de democracia.
Andrezinho segue falando em nome das ONGs e atacando processo de reforma do Código Florestal. “Se o governo perdeu uma vez a votação na Câmara com o relatório do Aldo, perdeu uma segunda vez com o relatório do Piau, quem nos garante que não perderá novamente? Estes setores mostraram por duas vezes na Câmara que tem poder de fogo nessas votações”. Os fundamentalistas de meio ambiente preferem o velho Código Florestal revogado, uma lei sancionada pelo General Castelo Branco durante a ditadura militar.
As ONGs e os ecotalibãs, minoria barulhenta, seguiram atacando o texto aprovado pelo Congresso Nacional e sancionado pelo Executivo. O objetivo deles é legítimo. É preciso buscar níveis elevados de proteção ambiental. O problema é que os ecólatras não se importam de esculhambar a agricultura nacional no processo. É por isso que eles a rotulam, que misturam o agricultura moderna que o Brasil pratica com o arcaísmo embutido no conceito de "ruralista".
Um estratégia que nos leve, enquanto nação, a uma proteção ambiental soberana, que interesse ao povo brasileiro, não virá desse bando de radicais desonestos.
Comentários
O ZEE é necessário e urgente e já é da competência do Departamento de Zoneamento Territorial do Ministério do Meio Ambiente.
Porém, cuidado! Se deixarem apenas na mão do Ministério do Meio Ambiente, os pseudo-ambientalistas fundamentalistas radicais irão fazer a festa.
O ZEE tem que ser feito com fundamentos técnico-científicos e COM EFETIVA PARTICIPAÇÃO DOS MUNICÍPIOS e DOS SETORES DA SOCIEDADE, especialmente os que são AFETADOS, pois o uso e ocupação do solo dos municípios deverão obedecer o ZEE.
O ZEE não pode cometer o mesmo erro que o Código Florestal - CF cometeu ao fixar para as APPs os limites únicos e arbitrários para todo o país sem permitir o uso sustentável. O ZEE não pode estabelecer que esta ou aquela área é própria ou imprópria para isto ou aquilo. O ZEE tem que estabelecer os objetivos e/ou funções pretendidas e permitir qualquer tipo de uso ou ocupação sustentável que use técnicas e/ou compensações que atinjam os objetivos e/ou funções desejadas, se possível até com ganhos ambientais.
O ZEE na verdade deveria apenas buscar o objetivo de Preservar a Biodiversidade estabelecendo apenas onde e como devem ser as Unidades de Conservação e os Corredores Ecológicos, sempre permitindo atividades que consigam manter os objetivos e funções pretendidas.
Ele é um laranja de quem, nesse imenso laranjal em que se transformaram as ONGs de meio ambiente?
Se realmente estivessem interessados na melhoria do meio ambiente, seriam os primeiros a apoiar a conversão de multas em serviços ambientais. Esta claro que existem muitos interesses obscuros por trás disso tudo
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