Bons para punir danos em florestas privadas, mas lenientes com a destruição das florestas públicas

As belas paisagens da Chapada Diamantina foram afetadas pelo fogo que atinge a região há mais de duas semanas. As imagens mostram a vegetação queimada próximo ao Rio Mucugezinho e de um dos cartões postais da região, o Morro do Pai Inácio. O trabalho de combate ao fogo é feito por brigadistas voluntários, bombeiros e aerovanes.

De acordo com a Secretaria de Meio Ambiente do Estado (Sema), os focos de incêndio ainda estão nas localidades de Morro Branco, Barro Branco e Serra do Sobradinho. Nas regiões de Folha Larga e do Vale do Capão, o fogo é considerado controlado e segue em monitoramento. Segundo a secretaria, a estimativa é de que ao menos 30 mil hectares foram atingidos na região com o incêndio.

O secretário de Meio Ambiente do Estado, Eugênio Spengler, avalia que os danos causados pelo incêndio sejam difíceis de ser revertidos. “As perdas são muito grandes. Talvez não se possa superar [danos]”, definiu

A destruição de orquídeas, a morte de animais e impacto sobre as nascentes são apontados como as principais consequências do incêndio.

Localizada no Centro da Bahia, a Chapada Diamantina é apontada pela Superintendência de Fomento ao Turismo (Bahiatursa) como coração do estado. O Rio Paraguaçu, por exemplo, responsável por parte do abastecimento das regiões metropolitanas de Salvador e Feira de Santana, sofreu com os impactos do fogo.

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Posted by Código Florestal on Segunda, 16 de novembro de 2015

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