Velhos ecólatras #Xatiados querem os dados do CAR

O ambientalismo ultrapassado reagiu à atitude do estado de São Paulo de limitar o acesso aos dados pessoais do Cadastro Ambiental Rural. As ONGs integrantes do Observatório do Código Florestal divulgaram nota na qual demonstram "descontentamento" diante da decisão paulista.

Segundo as ONGs, sem a divulgação dos dados completos do CAR torna-se impossível "a responsabilização de agentes de cadeias produtivas que promovem danos ambientais, descumprindo a legislação." As ONGs tem fetiche por assumir o papel do Estado na responsabilização de quem descumpre as leis ambientais.

Na mesma carta em que falam em responsabilização de agentes, as ONGs também falam em "diálogos multissetoriais como meio de se chegar a soluções para os diversos desafios enfrentados pela sociedade". Vai entender a cabeça dos caras.

No documento, as ONGs seguem pressionando o Governo do Estado de São Paulo a revogar a medida que reputam antidemocrática e tentam dividir o setor rural entre modernos e retrógrados. Segundo as ONGs, "se o agronegócio brasileiro está cumprindo o Código Florestal, não há o que temer em relação à transparência dos dados do CAR. Afinal, quem não deve, não teme."

Esse blog acha que as ONGs que compõem o Observatório do Código Florestal deveriam divulgar quanto ganha por mês cada um dos seus membros, quanto cada ambientalista pagou de imposto de renda, qual é o patrimônio, onde moram e de onde vem o dinheiro que paga o salário de cada um. Afinal, quem não deve, não teme.

Veja aqui quais são as ONGs que fazem parte do Observatório do Código Florestal:

  • Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM),
  • WWF-Brasil,
  • SOS Mata Atlântica,
  • Instituto Centro de Vida (ICV),
  • The Nature Conservancy (TNC),
  • Conservação Internacional (CI)
  • Instituto Socioambiental (ISA)

Este blog volta a dizer: o fetiche das ONGs radicais pelos dados pessoais do CAR é manifestação de um "mind set" ultrapassado. Muitos dos ambientalistas das ONGs que compõem o Observatório do Código Florestal fizeram carreira perseguindo produtor rural. É a única cosia que a maioria deles sabe fazer.

Os tempos agora são outros. O momento agora exige outra postura do movimento ambiental. É hora de construir pontes, de ajudar na recuperação ambiental, de ser parceiro do agro na construção de modelos de negócio que deem viabilidade real às Reservas Legais. A Embrapa está estudando isso. Até a CNA está estudando isso por meio do Projeto Biomas (veja aqui).

Nós temos hoje um novo agro. Graças às regras do novo Código Florestal, o setor rural está aberto a esse novo mundo. Mas nós precisamos de novos ambientalistas. Mário Mantovani, Paulo Barreto, Fábio Feldmann, João Paulo Capobianco, Sérgio Leitão, Sarney Filho estão velhos e ultrapassados. Essa turma precisa se aposentar, precisa largar o osso. A era do oba oba biodesagradável passou.

Agora é hora de trabalho sério. Precisamos de gente como Rodrigo Lima, como Fernando Sampaio, como Rodrigo Junqueira, como Arnaldo Carneiro, como João Campari, como Devanir do Santos, como Izabella Teixeira. Precisamos de gente com um novo "mind set" baseado na parceria, no incentivo, na colaboração. Se tivéssemos isso, os dados do CAR poderiam ser todos públicos. Não haveria o que temer.

Esse blogger confia que esse novo mundo está muito próximo. Esse fetiche quase sexual das ONGs radicais pelos dados do CAR é só uma expressão do velho ambientalismo estertorando. Que morra logo e vá pro ecodiabo que o carregue!

Foto: Suelen Cerbaro/PMG

Comentários

Luiz Antônio disse…
Quase sexual? Veja isso... https://www.institutoliberal.org.br/blog/fazendo-sexo-com-a-terra-chegou-a-vez-dos-ecosexuais/