Alterações no Código Florestal devem resolver situações injustas, diz Izabella Teixeira

O projeto do novo Código Florestal busca a sustentabilidade e o desenvolvimento do país, disse nesta sexta-feira (1º) a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, em sua visita a Curitiba, onde foi debater com produtores rurais, empresários e parlamentares a proposta de mudança na legislação em tramitação no Congresso Nacional.

“Temos que proteger a biodiversidade, fazendo uso de instrumentos ecológicos mais modernos que permitam aumentar renda dos que têm florestas nas suas terras”, afirmou Izabella. Por isso, acrescentou, o Brasil está buscando alternativas para não ter mais desmatamentos em florestas nativas e reduzir as emissões de gases de efeito estufa.

Na manhã de hoje, a ministra participou de audiência pública na Assembleia Legislativa do Paraná. “Estamos ouvindo a posição de agricultores familiares, conservacionistas e grandes produtores para que possamos avaliar se estamos no caminho certo para termos um Código Florestal moderno. A ideia é que ele resolva situações injustas do passado e propicie novas condições para a produção sustentável da agricultura brasileira e da economia florestal, além da conservação da biodiversidade.”

De acordo com a ministra, desde o ano passado o governo vem apresentando propostas para as alterações do Código Florestal. “Estamos em contato permanente com o deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), autor do projeto que propõe a mudança, com deputados da bancada ruralista e ambientalistas para identificar alternativas para os problema apontados.”

Com informações da Agência Brasil

Comentários

Luiz Henrique disse…
Isabella Teixeira, comentou:-
“Temos que proteger a biodiversidade, fazendo uso de instrumentos ecológicos mais modernos que permitam aumentar renda dos que têm florestas nas suas terras”
Traduzindo ela quer dizer em pagar por serviços ambientais a proprietários de terras que tenham florestas, seria justo, mas como eu considero impossível, acho que não passa de falácia, ou até de aplicação de uma suposta lei que não será cumprida pelo Estado, como se tratam de tantos outros casos em que o estado inadimplente recebe precatórios para serem pagos que jamais o serão.
Se o Estado desapropriou tanta terra para entregar ao MST, por que também não pode desapropriar florestas para as Reservas, seriam tão improdutivas quanto.
Luiz Prado disse…
QUANTOS DEPUTADOS TEM, MESMO, CADA BANCADA?