Reportagem do Jornal Nacional sobre o Código Florestal

Caros, segue abaixo a primeira de uma série de reportagens que a Globo apresentará ao longo dessa semana sobre o Código Florestal. Apesar da exposição excessiva do Paulo Adário, da ONG GreenMisery, a reportagem até que foi boa. A Globo tem um histórico de tratamento parcial desse tema e é cedo para conclusões, mas a julgar pela primeira as reportagens serão como devem ser imparciais. Mas, repito, é cedo para dizer.
Vejamos as próximas.

Comentários

Anônimo disse…
Não concordo !!
A reportagem foi parcial em favor dos verdes. A coisa é sutil, é uma pseudo-imparcialidade! Os argumentos em favor dos produtores são muitíssimo superficiais e pouco tempo dedicado a eles. Prevalece o entendimento urbano-ambientaloide. abs
Ana disse…
Como sempre, Greenpeace ditando regras!Usaram um agricultor bem sucedido para a reportagem. Por que não levaram ao ar tristes fatos de pessoas que sofreram punições injustamente? Por que não mostraram o Minc usando metralhadora contra os trabalhadores, os velhinhos em surci,o japonês que foi preso no lugar do vizinho, etc.? É a mídia ocultando fatos e verdades.
Unknown disse…
Também achei que eles foram pseudo imparciais, mas penso também que minha opinião pode ser um quanto tendenciosa em achar que a globo tende pro lado dos eco chatos. A crítica da reportagem fica por conta da abertura que disseram que o código afeta a vida de quem mora nas encostas, dando a entender que o código se aplicará as áreas urbanas.
emanuel disse…
A reportagem, apesar de razoável, é parcial: não falam do apelo do governo militar para " integrar para não entregar a Amazonia"; não fala que o custo da preservação esta sendo jogado 100% nas costas do produtor; não fala que o governo esta confiscando 20, 35 e 80% do patrimonio rural, ponto pacifico entre ambientalistas e ruralistas, aceitação burra de nossa parte; não fala que as ONG e a agricultura estrangeira, com certeza, estão rindo àtoa de nossa ingenuidade em permitir, a custo zero, o confisco. E por ai vai....
Luiz Prado disse…
Tampouco concordo. A Globo nunca fará NADA imparcial quando o seu público e os anunciantes são urbanos. Exceto se a Monsanto pagar por esse lero-lero de uma agricultural "moderna". Eles dão o exemplo do produtor com o plantio direto na palha como se fosse um caso isolado, e não algo que já tomou o Sul quase todo e entra rapidamente pelo Cerrado. Aí, sim, preservam-se solos, águas subterrâneas e rios em geral.
Flávia e Wagner disse…
Ciro, esta matéria do JN além de parcial ficou confusa, principalmente quando analisamos a animação em área de montanha (APP em 1/3 do topo do morro, APP em toda a varzea + 30 ou 50 ou 100 ou 200m do entorno. É preciso informar melhor e mais aos cidadãos que dependem do arroz, feijão, carne, leite, café e frutas num preço acessível para sobreviverem, o porque da reformulação do Cógigo Florestal. É muita coisa para você e o Super Aldo Rebelo, mesmo sendo incansáveis. Cadê a CNA? Cadê as Federações Estaduais? Cadê os Sindicatos Municipais? Estamos perdendo porque não temos, nem de longe, a capacidade de organização e "manipulação" dos ecossocialistas da miséria.

Abraços,
Wagner Salles
Eng. Florestal
Unknown disse…
Olá!
Concordo com os colegas: a GLOBO nunca é imparcial. A família Marinho é uma das maiores latifundiárias deste país. Ela foi parcial sim, mas não à favor dos "ECOchatos" (alias, estes não são/devem ser considerados como padões de analises reais). Além disso, foram muito superficiais, não explicando para a população o verdadeiro risco que este novo código trará para o meio ambiente brasileiro.

Verônica
Geoógrafa