Durante o mestrado, na Universidade de Brasília, tive um grande professor de economia, professor Pedro Zucchi. Entre muitas outras coisas professor Pedro me ensinou a diferença entre os conceitos de envolvido e comprometido. Ele usou uma metáfora para explicar a diferença. Ele me disse que, no filé-a-cavalo, o cavalo está apenas envolvido, quem está comprometido é o filé do boi e o ovo da galinha. Professor Pedro Zucchi é um grande professor.
Nesta quinta feira os ambientalistas estão fazendo uma manifestação contra a modernização do Código Florestal. Nos darão outra grande metáfora para explicar a diferença entre envolvimento e comprometimento. As ONGs se aproveitaram de uma manifestação já programada pelo MST. O MST, sem credibilidade, sem bandeira e sem militância, resolveu juntar meia dúzia de gatos pingados contra os "agrotóxicos". As ONGs manobraram o MST a mudar o foco da passeata dos "agrotóxicos" para o "Código Florestal". O MST aceitou, contra os "ruralistas" vale qualquer coisa, até atirar no pé nos assentados.
Madre Marina de Xapurí não estará no evento. Estará em New York palestrando para novaiorquinos. Mas está convocando a "militância" ambientalistas para engrossar a passeata dismórfica no MST. Não vou me surpreender se aparecerem por lá a Cristiane Torloni, o Vitor Fasano, o Bono Vox e o James Cameron. Estudantes universitários, padres, pescadores e atingidos por barragens devem aparecer por lá. Sabem o que todas essas pessoas têm com o Código Florestal?
Assim como o cavalo do filé-a-cavalo, eles estão só envolvidos com o tema. Quem está comprometido mesmo é o produtor rural. É muito fácil militar por leis que outros se esfalfarão para cumprir. A Cristiane Torloni, o Vitor Fasano, o Bono Vox, o James Cameron, a Madre Marina de Xapurí, os padres, os universitários, o Raul do Valle e os ambientalistas, não virarão criminosos no próximo dia 11 de junho. Eles não serão multados por falta de Reserva Legal, nem perseguidos pelo Ibama por falta de APP. Logicamente, se os produtores rurais brasileiros debilitarem a agricultura nacional para recuperar RL e APP, Torloni, Bono, Fasano, Raul do Vale, Madre Marina de Xapuri e os outros, ficarão bem felizes e confortáveis em um planeta com um grande jardim.
Ir para a rua exigir um mundo melhor, mais preservado, empurrando o ônus desse melhoramento para "o outro" e se eximindo de arcar com sua parte, é bastante confortável. Se eu fosse a Cristiane Torloi eu atenderia à convocação de Madre Marina de Xapurí e iria à manifestação das ONGs, ainda choraria lágrimas de novela na frente da primeira câmera que eu visse exigindo o arquivamento do Relatório de Aldo Rebelo. É legal lutar pelo bem quando a gente só fica com o benefício e a parte dura fica lá com os "ruralistas". Afinal, preservar meio ambiente no dos outros é refresco.
Nesta quinta feira os ambientalistas estão fazendo uma manifestação contra a modernização do Código Florestal. Nos darão outra grande metáfora para explicar a diferença entre envolvimento e comprometimento. As ONGs se aproveitaram de uma manifestação já programada pelo MST. O MST, sem credibilidade, sem bandeira e sem militância, resolveu juntar meia dúzia de gatos pingados contra os "agrotóxicos". As ONGs manobraram o MST a mudar o foco da passeata dos "agrotóxicos" para o "Código Florestal". O MST aceitou, contra os "ruralistas" vale qualquer coisa, até atirar no pé nos assentados.
Madre Marina de Xapurí não estará no evento. Estará em New York palestrando para novaiorquinos. Mas está convocando a "militância" ambientalistas para engrossar a passeata dismórfica no MST. Não vou me surpreender se aparecerem por lá a Cristiane Torloni, o Vitor Fasano, o Bono Vox e o James Cameron. Estudantes universitários, padres, pescadores e atingidos por barragens devem aparecer por lá. Sabem o que todas essas pessoas têm com o Código Florestal?
Assim como o cavalo do filé-a-cavalo, eles estão só envolvidos com o tema. Quem está comprometido mesmo é o produtor rural. É muito fácil militar por leis que outros se esfalfarão para cumprir. A Cristiane Torloni, o Vitor Fasano, o Bono Vox, o James Cameron, a Madre Marina de Xapurí, os padres, os universitários, o Raul do Valle e os ambientalistas, não virarão criminosos no próximo dia 11 de junho. Eles não serão multados por falta de Reserva Legal, nem perseguidos pelo Ibama por falta de APP. Logicamente, se os produtores rurais brasileiros debilitarem a agricultura nacional para recuperar RL e APP, Torloni, Bono, Fasano, Raul do Vale, Madre Marina de Xapuri e os outros, ficarão bem felizes e confortáveis em um planeta com um grande jardim.
Ir para a rua exigir um mundo melhor, mais preservado, empurrando o ônus desse melhoramento para "o outro" e se eximindo de arcar com sua parte, é bastante confortável. Se eu fosse a Cristiane Torloi eu atenderia à convocação de Madre Marina de Xapurí e iria à manifestação das ONGs, ainda choraria lágrimas de novela na frente da primeira câmera que eu visse exigindo o arquivamento do Relatório de Aldo Rebelo. É legal lutar pelo bem quando a gente só fica com o benefício e a parte dura fica lá com os "ruralistas". Afinal, preservar meio ambiente no dos outros é refresco.
Comentários
http://www.youtube.com/watch?v=X_Di4Hh7rK0
- MST e ONGs podem ter condições de fazer protesto em Brasília, agricultores não!
Palamordedeus!!!!!
- MST e ONGs podem ter condições de fazer protesto em Brasília, agricultores não!
Palamordedeus!!!!!
Quanto às fantasias, dá pra dar uma desculpa, afinal nos engambelaram por anos com o tal conceito de "latifúndio", inventado por monarquistas e recauxutado por comunistas !!
Já que o companheiro Leo não quer ver o barco afundar, poderia começar a contribuir para algum fundo-natureza doando algo como 50% (algo médio, nem 20, nem 80%) do seu salário todos os meses com querem que os produtores façam!
Topa Leozão?
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