Lei cega

Reportagem da jornalista Letícia Luvison para o Canal Rural dá conta de que, segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, os agricultores brasileiros estão usando mais agrotóxico do que necessário.

Nossa legislação ambiental "avançada" não diferencia um agricultor que usa agroquímicos com eficiência e um agricultor que desperdiça produtos químicos. Se os dois tiverem Reserva Legal, os dois estarão OK perante a melhor lei ambiental da galáxia.

Veja a reportagem:

Enquanto o ministério do ½ ambiente passa o tempo dando licenças ambientais e ouvidos às ongs de amazonólogos, quem tem que se preocupar com o meio ambiente de verdade é o pessoal da vigilância sanitária.

Comentários

Luiz Henrique disse…
É corrente o pensamento entre ambientalistas de que a legislação ambiental brasileira é uma conquista a ser preservada. Mas que legislação é esta? No meio urbano praticamente não existe, no meio rural. é impraticável e eu como produtor rural, que pertenço a uma família que esta ligada a terra a varias gerações, estou chegando a conclusão que se não mudar a legislação, meu negocio é e continuara sendo totalmente inviável. Mas qual a razão disto? Como eu posso ser penalizado atualmente por meu avô cumprir a legislação da época. Antigamente ao tomar posse de uma gleba de mata, a exigência era a derrubada ser da beira da água para cima, assim se combatia a sombra e a proliferação de mosquitos transmissores de vários males, houve neste período um grande incentivo a colonização e quanto mais mato se derrubasse, aumentando a produção, mais incentivo dava o governo. As leis mudaram, mas ao invés de mudarem para novas áreas a serem abertas, estas novas leis foram retroativas ao período de meu avo. E agora? Não tem como voltar ao tempo!
Se existe um “Primeiro Mundo”, este não chegou a este ponto por acaso, este deve ser copiado, nenhum país desenvolvido chegou a este nível penalizando quem produz.
Alguém já viu uma ONG protestar contra os rios-esgotos que existem nas metrópoles? Contra a ocupação por barracos nas áreas com declives e passiveis de desmoronamento das grandes cidades? Contra a poluição atmosférica urbana? Contra a total falta em áreas urbanas de partes não pavimentadas para a penetração das águas das chuvas? Não!!! O que eles querem é atacar a produção e o produtor brasileiro, por meios de verbas internacionais, com interesses contrários ao do Brasil, e os governos, estadual e federal insistem em cair nesta armadilha, acho que o único que desconfiou de algo foi o atual governo de Santa Catarina que fez uma legislação própria, considerada inconstitucional, mas um exemplo a ser seguido,uma andorinha só não faz verão. Chega de interferência externa! Meu respeito a quem gera riqueza, empregos e produz alimentos.
Luiz Prado disse…
Já se vão 20 anos que a FEEMA, no Rio de Janeiro, entre outros órgãos ambientais, fazia esse tipo de trabalho, sem resultados. A força dos fabricantes de pesticidas atuando nos campos é muito maior.