O ministro Minc reuniu jornalistas com muitas câmaras e flashs no seu gabinete em Brasília para, ao lado do João de Deus Medeiros, o gênio, apresentar as propostas que levará ao presidente Lula na segunda.
Minc e seu staff genial não percebem que o Código Florestal é descumprido simplesmente porque é impossível cumpri-lo. Eles imaginam que as pessoas desobedecem o código, ou porque são do mal e inimigas da natureza, ou porque encontram dificuldades burocráticas quando tentam se legalizar. Logo, as soluções que eles conseguem elucubrar vão todas no sentido de facilitar o cumprimento da lei para os bonzinhos que, nesse caso, são os pequenos proprietários familiares e de jogar os rigores da lei para os demônios que, nesse caso, são os produtores empresariais.
É mais ou menos como se houvesse uma lei que manda duas pessoas, uma boa e uma má, atravessarem uma parede de concreto com a cabeça. Como ninguém se atreve a tentar, o legislador dá para uma delas, a boazinha, um capacete e pra outra, a malvadona, não dá nada, mas continua exigindo e esperando que eles obedeçam a lei.
O professor Viola da UnB escreveu a muito tempo um artigo onde ele aponta a migração dos ex comunistas, órfãos da obviedade da tolice do comunismo, para o ambientalismo. Eles trocaram Marx por James Lovelock, Lenin por Edward O. Wilson, Trotski por Fritjof Capra, Sartre por Ignancy Sachs, Che por Chico Mendes, mas, vez por outra, surge feito uma pústula resquícios da velha filosofia no meio da nova. Daí essa coisa de o camponês ser do bem e bom para o meio ambiente e o latifundiário ser do mal e quer destruir a mãe natureza.
É simplesmente uma desgraça que o debate ambiental no Brasil parta (e não consiga se livrar) de tão baixo nível. O debate ambiental no Brasil chafurda. As grandes questões nunca serão solucionadas. Essas tolices do Minc não passam disso, tolices. Não têm correspondência no mundo real, não resolvem o problema e não serão aplicadas. É só mais papel que vai mofar junto do próprio código, que já mofa a 75 anos.
Em tempo, o ambientalista ideal é um biólogo, liberal, de direita que conhece matemática.
Minc e seu staff genial não percebem que o Código Florestal é descumprido simplesmente porque é impossível cumpri-lo. Eles imaginam que as pessoas desobedecem o código, ou porque são do mal e inimigas da natureza, ou porque encontram dificuldades burocráticas quando tentam se legalizar. Logo, as soluções que eles conseguem elucubrar vão todas no sentido de facilitar o cumprimento da lei para os bonzinhos que, nesse caso, são os pequenos proprietários familiares e de jogar os rigores da lei para os demônios que, nesse caso, são os produtores empresariais.
É mais ou menos como se houvesse uma lei que manda duas pessoas, uma boa e uma má, atravessarem uma parede de concreto com a cabeça. Como ninguém se atreve a tentar, o legislador dá para uma delas, a boazinha, um capacete e pra outra, a malvadona, não dá nada, mas continua exigindo e esperando que eles obedeçam a lei.
O professor Viola da UnB escreveu a muito tempo um artigo onde ele aponta a migração dos ex comunistas, órfãos da obviedade da tolice do comunismo, para o ambientalismo. Eles trocaram Marx por James Lovelock, Lenin por Edward O. Wilson, Trotski por Fritjof Capra, Sartre por Ignancy Sachs, Che por Chico Mendes, mas, vez por outra, surge feito uma pústula resquícios da velha filosofia no meio da nova. Daí essa coisa de o camponês ser do bem e bom para o meio ambiente e o latifundiário ser do mal e quer destruir a mãe natureza.
É simplesmente uma desgraça que o debate ambiental no Brasil parta (e não consiga se livrar) de tão baixo nível. O debate ambiental no Brasil chafurda. As grandes questões nunca serão solucionadas. Essas tolices do Minc não passam disso, tolices. Não têm correspondência no mundo real, não resolvem o problema e não serão aplicadas. É só mais papel que vai mofar junto do próprio código, que já mofa a 75 anos.
Em tempo, o ambientalista ideal é um biólogo, liberal, de direita que conhece matemática.
Comentários
Há vinte anos, em uma propriedade que na ocasião pertencia a meu sogro, ele; por pressão de uma destas ONGs ambientais, fez acordo de cercar 50m de largura de preservação permanente as margens do Rio Paranapanema. Meses depois deste acordo, meu sogro faleceu, quando três anos após, nos sem saber da existência, fomos interpelados judicialmente para cumpri-lo.
Fizemos a defesa, salientando que não sabia-mos deste acordo, mas nossa intenção seria cumpri-lo. Foi quando em decisão judicial, foi nos dada à sentença de cumprir e cercar os 50 m de largura de APP. Cumprimos no tempo estabelecido.
Hum ano após, fomos multados pelo Instituto Ambiental Estadual em R$ 60,000,00
por ter deixado 50m de largura de APP, quando a lei estipulava 100m de largura para aquela localidade, fiz defesa de que estava cumprindo decisão judicial, e mostrei os documentos, mas até hoje estou respondendo processos que são três, um civil, um criminal e um ambiental e o mais incrível, é que a sentença inicial e estes outros três processos, estão no mesmo fórum. Pode alguém ser penalizado por cumprir decisão judicial? Sei que não! Mas estou sendo e já faz muitos anos que estou me defendendo, quando que o correto, seria o órgão ambiental recorrer contra a sentença do Juiz, que estava em desacordo com as leis vigentes, mesmo eu concordando em aceitar mudar, como já mudei para 100 m de largura, não tem acordo, a multa foi dada e tem que ser paga. Lutarei até o fim.......
Sinceramente, o muro é intransponível como bem dizes, mas o pior é a discriminação feita entre grandes e pequenos, maus e bons, para facilitar a vida do tal código florestal.
Agora o pior mesmo é ter que ouvir este arremedo de ministro dizer "nós achamos". Seria hilário se não fosse trágico, porque este "nós" é seguramente um pronome que além do ministro agrega os seus "gênios". A comuna se apoderou do meio ambiente, mas a plebe ainda sofre.
Essas soluções ferem a tal constituição cidadã no artigo quinto quando diferencia os do bem dos do mal. Antes os do mal estavam nas enconstas, mas agora eles serão do bem. Antes os do mal plantavam café, agora eles serão do bem.
No que é que os "nós" do ministério do 1/2 ambiente acreditam, finalmente? A crença é algo que depende do momento?
Outra coisa, tais emendas, remendos, saídas criadas pelos tais "nós" do MMA estão demonstrando em primeiro lugar que a legislação ambiental brasileira não é a mais completa e está longe de ser a mais avançada assim como eles se vangloriam tanto, principalmente por estar equivocada nos seus princípios.
Ministro, quem com ferro fere, com ferro será ferido.
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