Lula e a preservação na Amazônia


(vídeo)

É uma pena que seja só gogó. O Código Florestal e o nosso zeitgeist abobalhado fazem o contrário, empurram a conta toda nas costas dos proprietários rurais para que os citadinos continuem "tomando tudo lá e falando mal dos outros". Não sei se o Lula faz idéia do tamanho da conta que ele diz que "nós temos de pagar", mas já é muita coragem para um presidente assumi-la. O Fernandão jamais o faria, ele rifaria os amazônidas na maior. Não sei se o Lula diz isso por coragem ou por ingenuidade, mas não tenho outra opção que não seja respeitar isso.

Comentários

Luiz Henrique disse…
Tirando as paixões políticas e ideológicas, pode ser conversa para boi dormir, mas é uma brecha que esta sendo aberta e deve ser aproveitada pela classe produtora rural, o duro é que nosso presidente tem um discurso para cada platéia, mas verdade seja dita, ele esta sendo bem mais flexível que os mandatários passados, vamos ver como fica na hora de assinar.
Anônimo disse…
O presidente fala o que a platéia quer ouvir, já vimos isso antes. Na prática, veremos isso em Copenhagen, o Brasil não faz ninguém pagar a conta pela preservação/conservação da Amazônia. Pelo contrário, a Amazônia continua pagando as contas do Brasil, servindo de contrapartida para a balança comercial, para o ingresso de investimentos internacionais que nunca chegarão até ela e ficarão em bolsos da tal Avenida Paulista, ou pelo verão carioca, na Barra da Tijuca.
Anônimo disse…
O presidente fala o que a platéia quer ouvir, já vimos isso antes. Na prática, veremos isso em Copenhagen, o Brasil não faz ninguém pagar a conta pela preservação/conservação da Amazônia. Pelo contrário, a Amazônia continua pagando as contas do Brasil, servindo de contrapartida para a balança comercial, para o ingresso de investimentos internacionais que nunca chegarão até ela e ficarão em bolsos da tal Avenida Paulista, ou pelo verão carioca, na Barra da Tijuca.
Luiz Prado disse…
Um discurso para cada platéia e sempre sem os cálculos, da mesma maneira que eles não têm os cálculos para a meta proposta de redução das emissões. Não têm os cálculos, não têm a menor idéia do tamanho da conta e, mais do que isso, nem começaram ainda a pensar que AS CONCESSIONÁRIAS DOS SERVIÇOS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA DEVERIAM SER OBRIGADAS A APRESENTAR OS SEUS PLANOS DE CAPTAÇÃO PARA OS PRÓXIMOS 30 ANOS. Aí, sim, seria possível falar de áreas de mananciais a serem desapropriadas e preservadas. As empresas geradoras de energia elétrica, também. Mas, qual nada, é só ar quente.