Código Florestal: Desmatamento da Amazônia varia de acordo com interesse do MMA

Termômetro do desmatamento da Amazônia é o interesse dos ambientalistas do governo no Ministério do Meio Ambiente. Quando os verdes precisam mostrar serviço ou o governo precisa parecer verde em fóruns internacionais o desmatamento cai, quando é necessário fazer pressões internas contra mudanças nas leis ambientais o desmatamento sobe.

Existem dois sistemas de monitoramento da Amazônia. Um é o chamado SAD, pertence à ONG Imazon, e não merece credibilidade nenhuma. Seus números são produzidos por ambientalistas cujo salário é tão mais seguro quanto maior for o problema amazônico e podem ser manipulados para cima ou para baixo alterando parâmetros dos algorítimos de mensuração.

O outro é o oficial, o PRODES, pertence ao INPE e sofre influência direta de gente como Carlos Nobre. Nobre, apesar de ser um ciêntista, já perdeu o escrúpulo de abusar da sua autoridade de climatólogo para defender opiniões muito além do seu campo de estudo. Em função da elevada capacidade de processamento que o sistema exige faz parte do método não analisar toda a extensão da Amazônia. Os técnicos escolhem as cenas onde os desmatamentos são mais prováveis e analisam apenas aquelas cenas. Se você quiser mostrar um número maior de desmatamento, basta avaliar um número maior de cenas.

Além da manipulação dos métodos de observação do desmatamento há ainda as causas habituais. Antes do desmatamento começar a cair os preços das comodities estavam em alta. Marina Silva e Minc mandaram a GESTAPO/Ibama para Amazônia meses antes da crise de 2008 que abalou a economia mundial e derrubou os preços. O desmatamento caiu por força da depressão econômica, mas o Minc disse que foi ele e a botina do Ibama. Os jornalistas acreditaram.

Agora a economia mundial volta a aquecer. Os preços agrícolas nunca estiveram tão altos. Começa a haver inflação de preços por causa dos alimentos, evidenciando que a demanda por comida está maior do que a capacidade do mercado de ofertar produtos. Nessas circustâncias o desmatamento começa a subir e os verdes estão culpando Aldo Rebelo. Os jornalistas, mais uma vez, embarcam nessa. Jornalista ambiental é um bicho que não investiga.

Comentários

Luiz Prado disse…
E existe o da NASA, que há dias divulgou imagens de altíssima resolução e um relatório sobre os efeitos da seca de 2010 na Amazônia, incluindo estimativas de rebrotamento de folhas e de fotosíntese, bem como de queimadas espontâneas. Mas quem desses alpinistas do zumbientalismo vai se interessar pela NASA?