Quem salvará o churrasco nosso de cada dia?

Recomendo que assistam
esse filme.
O Estadão de hoje trás uma matéria sobre o encolhimento da pecuária no Brasil. O texto mostra que cultura menos perseguidas pelo fundamentalismo ambiental, como soja, cana e, pasmem, eucalipto, vem tomando o lugar das vacas. De acordo com a reportagem os pastos são a nova fronteira agrícola nacional.

Leia a matéria: Sai o pasto degradado, entra lavoura

Como escreveu certa vez Machado de Assis: "A opinião pública detesta o boi... sem batatas fritas; e nisto, como em outras coisas, parece-se a opinião pública com o estômago." A opinião pública parece-se com o estomago. Virou moda agora dizer que toda a expansão agrícola brasileira se dará sobre a pecuária extensiva que sustenta uma cabeça por hectare.

Ninguém menciona que o custo de produção baixo da atividade possibilita ao povo brasileiro uma das carnes mais baratas do planeta. Quase todos os brasileiros hoje comem carne, não porque são ricos, mas porque a carne é relativamente barata.

Quanto os fundamentalistas de 1/2 ambiente instigam todos contra a pecuária eles não mencionam que o povo brasileiro vai ter que pagar mais caro pela carne produzida de forma intensiva. Essa parte eles fazem de conta que não existe... os jornalista meia boca não enxergam... ninguém percebe... e sabe quem vai se ferrar no final?

Comentários

Dom Ilo disse…
Sómente as médias e grandes propriedades rurais podem preservar sem prejuízo aos custos da produção.
A pecuária extensiva, além de preservar, tem baixo custo.
A medida que diminuem as áreas, e tendo que produzir muito, em pouco, os custos sobem, pois se faz necessário mais tecnologia, o que para nós é caríssimo.
Se o preço da carne for como na Europa, vinte vezes maior do que o nosso, aí vale a pena produzir.
Mas se quizerem que os brasileiros comam carne barata, esqueçam os ambientalistas, afinal eles podem se manter com folhas verdes.