E agora José? Cientistas divergindo sobre a reforma do Código Florestal.

Agricultura: Entre a SBPC e o Inpa
Ontem o Senador Jorge Viana, que relatará a reforma do Código Florestal na comissão de meio ambiente do Senado, foi ao Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia e ouviu sugestões dos cientistas. Entre elas estas a incorporação de 100% das APP no cômputo das Reservas Legais (Inpa propõe tratamento diferenciado para várzea e igapó no Código Florestal). Já o conluio de "cientistas" da Sociedade Brasileira para a Conservação dos Paradigmas (SBPC) não quer que as APPs sejam incorporadas nas Reservas Legais.

E agora, José?

Comentários

Ana disse…
Agora José, observe que o querer deles prevalece sobre seu querer.A sua propriedade está em perigo, José.Fazem negociações,estipulam regras sobre o uso de sua propriedade e todo o ônus fica por sua conta, José.O Brasil é um país muito cobiçado por suas diversidades e riquezas e o ambientalismo comunista encontrou em nosso país terreno fértil para se enfiltrar e dominar, usando de má fé, que para os ingênuos parece boa fé,porque eles pregam que estão a serviço do bem, é mentira, José, eles querem confiscar suas terras.Eles querem a melhor parte, onde se encontram os rios e águas.Volte no tempo José e veja o exemplo do rio Nilo. Desafiando há milênios o maior deserto do mundo, mesmo sem contar com nenhum afluente importante, o rio Nilo propiciou, com suas cheias anuais, o florescimento do Egito dos faraós. O Antigo Egito se foi, mas os marcos que sobrevivem às margens do grande rio sustentam a economia do país. Um rio que trouxe fertilidade ao deserto, guarda a memória do tempo glorioso dos faraós. É o Nilo, que, com suas cheias anuais, viu florescer muita riqueza numa das regiões mais áridas do planeta.Assim, José, aqui no Brasil,restringindo o uso das águas, também restringem a produção de alimentos,e você consegue ver alguma boa fé nisso? Também, José, sobre o uso da terra, veja o que disse LEÃO VIII:
Leão XIII: invadir propriedades alheias sob pretexto de igualdade é contra a justiça

“Em primeiro lugar, cumpre que as leis públicas sejam para as propriedades particulares uma proteção e salvaguarda . E o que mais do que tudo importa, no meio de tantas cobiças efervescentes, é que no dever se contenha a plebe: porque só é lícita a tendência para melhores destinos respeitando-se a justiça.
“Arrebatar pela força o bem alheio e invadir propriedades estranhas, sob o pretexto de absurda igualdade, são cousas condenadas pela justiça e repudiadas pelo próprio interesse comum.

“Certo, os operários que querem melhorar de sorte por um trabalho honesto e alheio a qualquer injustiça, formam grandíssima maioria; mas deles também há que, imbuídos de falsas doutrinas e ambiciosos de novidades, tudo põem em prática para excitar tumultos e arrastar os outros à violência. Intervenha então a autoridade pública e, refreando as agitações dos cabeças, assegure os costumes dos operários contra os artifícios da corrupção, e as legítimas propriedades contra os perigos da rapina. ”
Diante da problemática, José, nós estamos no mesmo barco. E agora, Maria Josés brasileiros?
emanuel disse…
> O INPA tem 100% de razão, Jose. E a Ana também!
Braso disse…
É Dona Ana, como dizia nosso Carlos Drummond de Andrade. Pois de tudo fica um pouco. Fica um pouco de teu queixo no queixo de tua filha. De teu áspero silêncio.






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