"Nem porco come isso aqui. Se comer, morre", reclamou Uaratã pataxó, mostrando uma marmita podre com arroz, feijão preto, macarrão e um pedaço de gordura. A comida estragada foi servida aos índios que participam da Cúpula dos Povos, evento paralelo à Rio+20, no Aterro do Flamengo.
"Quem dá isso aqui não tem amor à vida. O índio é vida", dizia o pataxó, do alto de um palco. A seu lado, outro índio filmava tudo com um smartphone. Os índios se revezavam ao microfone para uma plateia atraída pela gritaria.
Representantes da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), responsável pela alimentação dos índios, reconheceram que as quentinhas estavam estragadas. "Já estamos resolvendo a situação da comida. Não conhecemos as empresas aqui no Rio. A que contratamos não tinha condições de atender a demanda. Já mudamos de fornecedor, hoje à noite já vai ser servido por outra empresa", disse Kretã, um índio kaingang, membro da Apib.
Por fim, o representante da Apib disse que nesse tipo de evento os índios costumam montar um restaurante local, com cozinha coletiva, mas que a Prefeitura do Rio não permitiu tal estrutura no Aterro (cujos jardins são tombados pelo Iphan).
"Vamos à prefeitura para pedir a liberação da cozinha comunitária, para fazermos um restaurante aqui. Não tem como servir direito 1.700 quentinhas por
refeição."
Em tempo, por muito menos do isso vários produtores rurais entraram para lista de trabalho análogo à escravidão.
A foto é de Fábio Rodrigues Pozzebom, da Agência Brasil.
"Quem dá isso aqui não tem amor à vida. O índio é vida", dizia o pataxó, do alto de um palco. A seu lado, outro índio filmava tudo com um smartphone. Os índios se revezavam ao microfone para uma plateia atraída pela gritaria.
Representantes da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), responsável pela alimentação dos índios, reconheceram que as quentinhas estavam estragadas. "Já estamos resolvendo a situação da comida. Não conhecemos as empresas aqui no Rio. A que contratamos não tinha condições de atender a demanda. Já mudamos de fornecedor, hoje à noite já vai ser servido por outra empresa", disse Kretã, um índio kaingang, membro da Apib.
Por fim, o representante da Apib disse que nesse tipo de evento os índios costumam montar um restaurante local, com cozinha coletiva, mas que a Prefeitura do Rio não permitiu tal estrutura no Aterro (cujos jardins são tombados pelo Iphan).
"Vamos à prefeitura para pedir a liberação da cozinha comunitária, para fazermos um restaurante aqui. Não tem como servir direito 1.700 quentinhas por
refeição."
Em tempo, por muito menos do isso vários produtores rurais entraram para lista de trabalho análogo à escravidão.
A foto é de Fábio Rodrigues Pozzebom, da Agência Brasil.
Comentários
Acordem, vocês precisam muito mais de alimentação/saúde/educação/manutenção cultural do que terras para se transformarem em corredores ecológicos sequestradores de carbono. Cuidado com os ditos lideres!
Wagner Salles
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