Ontem, em dos eventos da eventorreia paralela à Rio +20, o Senador Eduardo Braga, do PMDB do Amazônas, disse o seguinte: “Ninguém desmata porque é burro ou inteligente, desmata porque precisa sobreviver. Uma mãe, entre a castanheira e seu filho, sempre vai escolher o filho, seja no Brasil ou em qualquer lugar do mundo”. Baseado nesse trecho do discuso de Braga a jornalista ambiental Lilian Ferreira, do UOL, deu a seguinte manchete: Senador do Amazonas defende desmatadores em evento paralelo à Rio+20. Você acha que a manchete descreve a atitude do Senador?
Braga ainda disse que o novo Código Florestal afetará pouco a Amazônia que tem mais de 70% de sua área ocupada por terras públicas sobre as quais o Código Florestal não tem efeito. "No que tange à questão do Amazonas, temos muito menos áreas privadas, menos de 5% de suas terras estão em mãos de propriedades particulares. Grande volume de terras são públicas, do governo estadual, federal ou indígenas. As Unidades de Conservação são mais de 50% da área total do Amazonas”.
Depois de ouvir o Senador a jornalista correu para ouvir o Nilo D´Ávila, do Greenpeace, e o Mario Mantovani, outro ongueiro. O primeiro disse a ela que o senador devia "estar mal informado". Porque, segundo ele, o projeto "Terra Legal" está distribuindo a agricultores terras públicas na Amazônia. O Segundo sacou um número sonhático da cartola e disse a jornalistas que "que dos quase 522 milhões de hectares da Amazônia, 200 milhões são dedicados à pecuária e outros 60 milhões à agricultura, sendo que só a soja representa 1/3 deste número".
Sabe o a jornalistas fez? Investigou as informações?
Nada. Apenas repetiu as mentiras dos dois ambientalistas e distorceu a verdade dita pela Senador.
O Amazonas é quase toda terra pública, o Terra Legal exige contrapartidas ambientais para titular áreas e a Amazônia tem menos de 20% de sua área desmatada. O único que falou a verdade foi o Senador, mas a jornalista nem percebeu.
Em tempo, acho que temos fazer uma campanha pela preservação dos substantivos. Os ecólatras estão usando os adjetivos para tentar assassinar os substantivos. Tentam matar o desenvolvimento com sustentável, política com nova e jornalismo com ambiental. Abram o olho!! Os substantivos podem ser extintos.
Braga ainda disse que o novo Código Florestal afetará pouco a Amazônia que tem mais de 70% de sua área ocupada por terras públicas sobre as quais o Código Florestal não tem efeito. "No que tange à questão do Amazonas, temos muito menos áreas privadas, menos de 5% de suas terras estão em mãos de propriedades particulares. Grande volume de terras são públicas, do governo estadual, federal ou indígenas. As Unidades de Conservação são mais de 50% da área total do Amazonas”.
Depois de ouvir o Senador a jornalista correu para ouvir o Nilo D´Ávila, do Greenpeace, e o Mario Mantovani, outro ongueiro. O primeiro disse a ela que o senador devia "estar mal informado". Porque, segundo ele, o projeto "Terra Legal" está distribuindo a agricultores terras públicas na Amazônia. O Segundo sacou um número sonhático da cartola e disse a jornalistas que "que dos quase 522 milhões de hectares da Amazônia, 200 milhões são dedicados à pecuária e outros 60 milhões à agricultura, sendo que só a soja representa 1/3 deste número".
Sabe o a jornalistas fez? Investigou as informações?
Nada. Apenas repetiu as mentiras dos dois ambientalistas e distorceu a verdade dita pela Senador.
O Amazonas é quase toda terra pública, o Terra Legal exige contrapartidas ambientais para titular áreas e a Amazônia tem menos de 20% de sua área desmatada. O único que falou a verdade foi o Senador, mas a jornalista nem percebeu.
Em tempo, acho que temos fazer uma campanha pela preservação dos substantivos. Os ecólatras estão usando os adjetivos para tentar assassinar os substantivos. Tentam matar o desenvolvimento com sustentável, política com nova e jornalismo com ambiental. Abram o olho!! Os substantivos podem ser extintos.
Comentários
A demagogia verde dos salvadores
UMA COISA que sempre me chama a atenção é a vocação autoritária dos verdes em geral, assim como seu caráter ideológico travestido de evidência científica "inquestionável." Não é para menos uma vez que são movidos pela crença de que estão salvando o mundo. Todo mundo que crer salvar o mundo é autoritário.
Claro que devemos nos preocupar com o meio ambiente. Essa é uma ideia já antiga. Machado de Assis no seu maravilhoso "Dom Casmurro", através de seu narrador Bentinho, já falava de pessoas inteligentes que iam jantar em sua casa na sua infância e falavam que os polos estavam derretendo...
Pessoas que se julgam salvadoras do mundo são basicamente de dois tipos: ou são autoritárias ou são infantis. Na tribo verde existem os dois tipos, e como crianças são naturalmente autoritárias, não há muita saída: as duas características se encontram com frequência na mesma pessoa. Um dos desafios da cultura verde é se livrar desse mau hábito. Até agora, me parece uma tarefa impossível.
Falemos do infantilismo. É comum ideólogos verdes (que dizem falar em nome da ciência, essa senhora, coitada, tão abusada em nossos dias e que todo mundo diz frequentar seu circulo mais íntimo), falarem coisas absurdas e ninguém percebe seu absurdo. Quer ver um exemplo?
Uma dos impasses da humanidade é o fato de que sua população cresce e todo mundo quer ser feliz, comer bem e ter uma vida confortável. Todo mundo quer ser "americano" ou "alemão", no sentido de viver altos padrões de qualidade de vida. A questão sempre é: quem paga a conta? Em termos ambientais, de onde virão tais recursos? Como servir a todo mundo sem explorar a natureza? Não dá. Não adianta esquisitos de todos os tipos acharem que seus hábitos de alimentação, praticados em cozinhas orgânicas, salvarão a humanidade.
Verdes demagógicos, intelectuais "profetas" e políticos marqueteiros são personagens que adoram prometer o impossível. Eles dizem que dá pra fazer da vida uma festa de bem-estar e deixar as plantinhas e os animaizinhos em paz. Este é o absurdo.
O intelectual americano Thomas Sowell em seu maravilhoso "Intellectuals and Society" (no Brasil, publicado pela É Realizações) desvenda a mágica por detrás de absurdos como este de dizer que vai dar para todo mundo ser feliz sem machucar nada nem ninguém: quem diz absurdos como este fica bem na fita, se autopromove (já que a democracia é o regime da mentira de massa por excelência) e ganha muito dinheiro no mercado "do bem".
Que Deus proteja o planeta da demagogia verde.
LUIZ FELIPE PONDÉ é colunista da Folha e enviado especial à Rio+20.
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