O presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, deputado Marcos Montes (PSD-MG), afirmou nesta terça-feira (03/11), após reunião-almoço da entidade, que é necessário um prazo de uma a duas semanas para que seja formulado um texto de consenso para o projeto de lei 4059/2012, que disciplina a aquisição, o arrendamento e o cadastro de imóveis rurais de empresas brasileiras com maioria de capital estrangeiro. O PL está pronto para ser votado no Plenário da Câmara.
Segundo Marcos Montes, o prazo é necessário para que sejam acertados os detalhes finais do projeto. "O texto também precisa ser acordado junto às bases do governo. Não adianta nós aprovarmos e a presidente Dilma vetar. Então, alguns tópicos do projeto estão sendo discutidos. Espero que em breve estejamos com esse projeto votado", afirmou Montes.
Soberania - O presidente da FPA ressaltou que, mesmo dentro da Frente, a maioria dos parlamentares entende que o projeto deve prever alguns freios à aquisição de terras por empresas com maioria de capital estrangeiro, inclusive para dar maiores garantias à soberania nacional. Marcos Montes acrescentou que o país não pode criar mais um obstáculo para que investimentos estrangeiros venham para o Brasil. "Eu acredito que o agronegócio também merece esse impulso", concluiu o presidente da FPA.
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Segundo Marcos Montes, o prazo é necessário para que sejam acertados os detalhes finais do projeto. "O texto também precisa ser acordado junto às bases do governo. Não adianta nós aprovarmos e a presidente Dilma vetar. Então, alguns tópicos do projeto estão sendo discutidos. Espero que em breve estejamos com esse projeto votado", afirmou Montes.
Soberania - O presidente da FPA ressaltou que, mesmo dentro da Frente, a maioria dos parlamentares entende que o projeto deve prever alguns freios à aquisição de terras por empresas com maioria de capital estrangeiro, inclusive para dar maiores garantias à soberania nacional. Marcos Montes acrescentou que o país não pode criar mais um obstáculo para que investimentos estrangeiros venham para o Brasil. "Eu acredito que o agronegócio também merece esse impulso", concluiu o presidente da FPA.
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Comentários
Eu acho que é preciso pensar seriamente na soberania, sim., é óbvio. Como não sabemos até hoje o que vamos fazer do nosso território, especialmente no Norte, aceitamos soluções de fora - e delas passamos a depender. Alguém virá nos socorrer. Somos meio promíscuos quando se fala em dinheiro vindo do exterior; vendemos qualquer coisa, a qualquer preço, em vez de percebermos que nosso problema não é dinheiro, é eficiência e decência. Garanto que este deputado e quase todos os outros não entendem bulhufas sobre o território brasileiro.
É preciso colocar limites, sim, ao domínio de terras e recursos brasileiros por estrangeiros. Já foram esgotadas as possibilidades e condições para que os brasileiros desenvolvam e desfrutem de seus recursos naturais, como é de direito? Por que raios a gente não consegue desfrutar do que é nosso por meio do nosso trabalho? Para os brasileiros comuns há inúmeras barreiras para trabalhar em suas terras (e para mantê-las). A economia é baseada em commodities desde sempre. Por que? Por que somos tão atrasados? Ainda estamos na luta de Monteiro Lobato?
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