ONGs tentam dar golpe no Código Florestal em São Paulo, mas Governador revoga ato

Organizações ambientalistas enviaram carta aberta ao governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB). Os ambientalistas estão chateados porque o Governador anulou um golpe que os ecólatras tentaram dar usando a legislação estadual para revogar dispositivos do Código Florestal Federal.

No dia 12 de janeiro, a Secretaria de Meio Ambiente publicou a resolução SMA nº4, que detalhava as regras do Programa de Regularização Ambiental (PRA), criado pelo Decreto 61.792/16 publicado pelo Governo de São Paulo no dia anterior (11). Ao contrário do Decreto, que foi discutido com diversos setores, a resolução foi feita nas coxias, como é hábito dos ecólatras. Após receber críticas dos do setor rural, a secretaria de meio ambiente foi obrigada a voltar atrás e revogou a norma.

O documento explicitava as ações que os proprietários deveriam fazer para regularizar a situação junto ao órgão ambiental. O Código Florestal determina que cada proprietário rural regularize seus imóveis conforme as regras vigentes nas épocas em que eles foram agricultados. Ou seja, quem abriu 100% de imóvel em 1920, quando não existia Reserva Legal, fica isento da obrigação. Os ecotalibãs não aceitam. Na cabeça doentia deles, a lei precisa retroagir no tempo obrigando produtores que abriram imóveis no passado sob regras diferentes regularizem as áreas coforme as regras de hoje.

O texto das ONGs publicado pela Secretaria de Meio Ambiente a revelia do Governador, criavas regras que, na prática, impossibilitava a observação da lei no tempo. O textículo das ONGs também criava regras que, na prática, inviabilizava a compensação da Reserva Legal fora do imóveis, possibilidade criada pelo Novo Código Florestal. Por essa e por outras razões, o governo pressionado e voltou atrás.

A resolução derrubada está sendo revista, agora com a participação da Secretaria de Agricultura. Os ambientalistas também resolveram pressionar o governo na tentativa de garantir partes do golpe que tentaram dar. "Deixar a Reserva Legal sair do Estado é impensável", afirma Aurelio Padovezi, gerente de programas de florestas e água do WRI Brasil e um dos ecólatras envolvidos no ecogolpe.

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