Cai-te tu: Agente do Ibama que comeu caititu não pode assumir superintendência no Tocantins

O ministro do ½ Ambiente, Sarneyzinho Filho, desfez o ato assinado por ele mesmo dias atrás nomeando Lucíolo Cunha Gomes para a Superintendência do Ibama em Tocantins. Pequeno Sarney foi obrigado a voltar atrás depois de tomar conhecimento de que Gomes comeu um pernil de caititu. O caititu, ou cateto (Pecari tajacu), é um animal silvestre muito saboroso, mas cuja caça e consumo constitui crime ambiental. Em post publicado em sua página do Facebook em 2013, Gomes declarou: “Deliciando pernil de caititu […]. O medo aqui é só aparecer o Ibama... rsss”.

Ao tomar conhecimento deste ato horrendo, o Ministério Público Federal de Tocantins enviou a Sarney Filho, possivelmente via fax, uma recomendação formal para que a nomeação do devorador de caititu fosse revista. Gomes foi nomeado na terça-feira (9) para o cargo por Sarneyzinho e desnomeado no dia de hoje.

A recomendação do MPF/TO foi encaminhada a Sarneyzinho e ao chefe da Casa Civil, ministro Eliseu Padilha, que revisa as nomeações e cuida das publicações no Diário Oficial da União. Nos comentários da postagem, Lucíolo ainda faz sátiras ao monitoramento que era feito do animal pelo chip e diz que o Ibama não o pegaria pois “não sabe o endereço”.

De acordo com a assessoria de imprensa do Ministério do ½ Ambiente, as indicações para os cargos estaduais do Ibama são feitos por “bancadas parlamentares dos respectivos estados”. O ministro declarou em nota que não aceitará no quadro funcional da pasta pessoas “incompatíveis” com o cargo, donde depreende-se que comer carne de cateto é ½ crime ambiental quando se trata de agente do Ibama.

Com informações da Agência Brasil e desinformações deste blog mesmo.

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