Caros, recomendo a reportagem abaixo que foi ao ar hoje (25) no Globo Rural. A despeito dos jornalistas da Globo tratarem os desmatamentos ocorridos na década de 60 e 70 na Amazônia como devastação ambiental, enquanto o mesmo desmatamento ocorrido nos anos 20 e 30 no sudeste serem visto com mais benevolência, a reportagem é muito boa.
Repare que as propriedades mostradas, apesar dos esforços de recuperação, estão todas na ilegalidade. A Roncador e a Esperança têm 50% de RL, a lei exige 80%. Grandes grupos têm procurado construir parcerias com ONGs como forma de greenwashing. Uma fazenda com uma parceria não recebe a mesma perseguição do polícia verde do governo. Você faz um convênio com uma ONG, dá um dinheiro a elas, e o governo para deixa de te perseguir como faz com os "Sem Ong".
Repare que são os próprios proprietários que têm que desenvolver a tecnologia de recuparação, porque o governo e as ONGs apenas cobram e punem, mas a tecnologia para a recuperação não existe ou não está dominada. Os caras têm que gastar recursos e tempo pesquisando a forma certa de recuperar, têm que produzir as próprias mudas, os próprios processos. Essas coisas são acessíveis para quem tem 150 mil ha, mas não para quem tem 20 ou 100ha.
Matar brachiaria com sobre pastejo, como fez a fazenda Esperança, é ilegal. Os biólogos de colarinho que comem carne, mas não gostam de boi, exigem que se tire o gado da área que será recuperada. Burrice ambiental dificultando a recuperação.
O dono da Fazenda Esperança pode ser imputado por não ter protegido a RL da fazenda dos invasores e do fogo. Quem acompanhou a história da fazenda pela mídia, como eu, viu a peregrinação de Carter pelos órgãos públicos procurando auxílio do Ibama, Sema e polícias militar e federal para defender a integriadade da RL da Faz. Esperança. Ninguém atendeu. Polícia ambiental só vai pra Amazônia baixar o sarrafo em produtor. Para ajudá-los a preservar não vai ninguém... salvo as ONGs, que não vão por altruísmo, vão pelos convênios.
Repare que são os próprios proprietários que têm que desenvolver a tecnologia de recuparação, porque o governo e as ONGs apenas cobram e punem, mas a tecnologia para a recuperação não existe ou não está dominada. Os caras têm que gastar recursos e tempo pesquisando a forma certa de recuperar, têm que produzir as próprias mudas, os próprios processos. Essas coisas são acessíveis para quem tem 150 mil ha, mas não para quem tem 20 ou 100ha.
Matar brachiaria com sobre pastejo, como fez a fazenda Esperança, é ilegal. Os biólogos de colarinho que comem carne, mas não gostam de boi, exigem que se tire o gado da área que será recuperada. Burrice ambiental dificultando a recuperação.
O dono da Fazenda Esperança pode ser imputado por não ter protegido a RL da fazenda dos invasores e do fogo. Quem acompanhou a história da fazenda pela mídia, como eu, viu a peregrinação de Carter pelos órgãos públicos procurando auxílio do Ibama, Sema e polícias militar e federal para defender a integriadade da RL da Faz. Esperança. Ninguém atendeu. Polícia ambiental só vai pra Amazônia baixar o sarrafo em produtor. Para ajudá-los a preservar não vai ninguém... salvo as ONGs, que não vão por altruísmo, vão pelos convênios.
Comentários
> Viu a reportagem sobre lixão na Baixada Fluminense? Ai pode! As ONGs nao estão nem ai e nem o governo.
As injustiças que ocorrem entre os países do norte em relação aos do sul, também ocorre dentro de nosso pais, dos estados do sul em relação ao norte.
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