Parcialidade na cobertura jornalística do Código Florestal

"Dentro de pouco tempo, a capoeira vai recuperando e em dois anos já está dessa grossura", diz Sousa, que nem tem banheiro em casa, apontando para as encostas dos morros em volta, onde a floresta já cresce alta. A declaração põe em xeque um dos tabus do debate da reforma do Código Florestal em votação na Câmara, segundo o qual a exigência recuperação de Áreas de Preservação Permanente (APPs), já aprovada no Senado, inviabilizaria a vida dos produtores.

Esse é um trecho de uma reportagem publicada ontem no Estadão. Repare que o jornalista usa o exemplo da propriedade do Sr. Sousa para afirmar a exigência da recuperação de APP não inviabiliza as propriedades. Repare o mesmo jornalista afirmou no mesmo parágrafo que a propriedade “nem tem banheiro em casa”.

O produtor tem um sistema de produção incapaz de remunerá-lo a ponto do pobre miserável não ter condições de construir um banheiro em casa e a jornalista acha lindo o fato dele ter deixado suas APPs se regenerarem por inércia. O produtor e sua família provavelmente fazem suas necessidades fisiológicas direto na APP, mas isso não é um problema da jornalista, muito menos das ONGS. É a miséria sustentável com a qual sonham os ambientalistas radicais com a simpatia de jornalistas urbanos que há muito trocaram a busca pela imparcialidade pela bajulação do senso comum.

Veja o texto na íntegra clicando aqui.

Comentários

Ana disse…
Por incompetência de pessoas que ocupam cargos aos quais não fazem jus, ficamos à mercê de gente com cérebro do tamanho de um caroço de azeitona.Apenas repetem o que ouviram falar sem discernimento nem responsabilidade com as consequências.Essa gente está vivendo o terrorismo que o comunismo provoca e ainda não se deu conta.Fala sério!!!